Por Rômulo Maia
da Av. João XXIII
O Corpo de Bombeiros já controlou o fogo, mas o ônibus ficou totalmente destruído. Os manifestantes continuam concentrados no cruzamento da Avenida João XXIII com a rua Nossa Senhora de Fátima e o trânsito está interrompido no local.
O Rone e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão no local.
Os manifestantes puseram fogo em um ônibus no cruzamento das avenidas João XXIII com a nossa Senhora de Fátima, próximo ao Hotel Poty na zona Leste de Teresina. O Corpo de Bombeiros foi chamado para o local e desloca viaturas de combate a incêndio.
Motoristas e passageiros abandonam ônibus que são depredados
É tenso o clima no centro de Teresina. Mais de 10 ônibus foram abandonados por motoristas e passageiros na Avenida Maranhão. Os veículos são alvo dos estudantes e trabalhadores que protestam contra o aumento do preço da passagem de ônibus em Teresina.
O quebra-quebra começou logo após a reunião entre representantes da prefeitura e membros do Fórum Estadual em Defesa do Transporte Público. Durante o encontro o prefeito Elmano Férrer anunciou que não vai revogar o decreto que autorizou o reajuste do valor da passagem de R$ 1,90 para R$ 2,10.
Insatisfeita, a multidão que estava concentrada em frente à sede da Prefeitura de Teresina saiu em passeata pelas ruas e avenidas. Aos gritos de “Mãos ao alto, R$ 2,10 é um assalto!” eles bloqueiam ruas e protestam contra o valor da passagem.
A depredação dos ônibus não é uma deliberação do movimento. Utilizando pedaços de madeira e pedras alguns estudantes agem espontaneamente. “Não quebra, não quebra! Bora continuar, galera”, ecoava a voz de uma estudante através dos autofalantes de um carro de som. Esforço inútil.
O estudante Thiago Marden e o professor Daniel Sólon têm argumentos semelhantes. Segundo eles, tudo que acontecer na cidade nas próximas horas será culpa do prefeito Elmano Férrer. “O prefeito não quis voltar atrás e agora não tem como controlar. Tudo que acontecer aqui é culpa dele”, defende Marden.
Reunião
Durante a reunião, os representantes da prefeitura apresentaram três propostas. A primeira seria racionalizar a emissão de passes estudantis. De acordo com o Setut, há casos em que o mesmo passe é utilizado por até 10 pessoas diferentes. Essa medida, afirmam os técnicos, reduziria o valor da passagem para R$ 1,80.
As outras duas propostas estavam relacionadas à planilha de custos, documento utilizado como base para a definição do valor da passagem. A prefeitura sugeriu que técnicos indicados pelos estudantes realizassem a auditoria e definissem o preço da passagem. A sugestão foi descartada.
A última proposta foi a de contratar um profissional de qualquer lugar do Brasil para fazer uma auditoria. “O preço que fosse apurado seria decretado pelo prefeito”, garantiram os assessores.
Contudo, a redução imediata do valor da tarifa foi negada. Essa era a principal pauta defendida pelos estudantes. Sem avanço nesse ponto, os representantes deixaram a sala e se juntaram novamente à multidão, que partiu em passeata pelas ruas de Teresina.
Fonte: Portal AZ
Fonte: Portal AZ
achei fou bom tomara que teje mais quebra quebra
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