Do site 180 graus/Teresina
Um avião da companhia aérea Gol, que fazia o voo de
numeração 1570, saindo do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), com
destino a Teresina (PI), teve uma pane e uma turbina estourou, na madrugada
desta terça-feira (04/10).
O avião partiu por volta da 0h20 da madrugada e tinha
previsão de aterrissar no Aeroporto Petrônio Portela, zona Norte da capital do
Piauí, às 4h20. No entanto por volta de 2h da madrugada um barulho de uma
explosão pôde ser escutado pelos passageiros.
Imediatamente um alerta foi acionado e transformou o
que era um tranquilo voo em desespero. Passageiros entraram em pânico e
começaram a gritar pedindo socorro, outros rezavam. O piloto tentou
tranquilizar e teria dito que “não era nada demais”. As aeromoças também foram
até alguns passageiros e tentaram controlar a situação.
Quem confirma as informações é o passageiro Sandro
Silva, que é administrador de empresas e estava dentro do avião. Ele tinha ido
ao Rio de Janeiro fazer alguns trabalhos pela Eletronorte e voltava para
Teresina com centenas de pessoas que estavam apavoradas com a situação. Alguns
dos outros passageiros voltavam da capital fluminense após um fim de semana do
Rock In Rio.
“Na verdade viriamos em um voo da companhia aérea
Azul, mas este foi cancelado por conta do fechamento do Aeroporto Santos
Dumont. Todos foram conduzidos então para este voo da Gol. Tudo ia bem quando
escutamos o barulho da turbina explodindo. Ficamos por muito tempo sobrevoando,
com apenas uma turbina e os funcionários da Gol tentando acalmar todo mundo.
Mas era grande o medo. Foi um voo terrível. Foi quando o piloto fez um pouso
forçado no Aeroporto de Salvador-BA e depois fomos levados para outro avião da
mesma empresa. Mas percebemos que na hora um pessoal do Corpo de Bombeiros foi
acionado e o avião ficou na pista. Foi um pânico geral. Eu e as outras pessoas
dissemos que iriamos denunciar a vocês do 180graus, porque a Gol não demostrou
preocupação alguma. Um absurdo”, afirmou.
A reportagem do 180graus procurou a assessoria de imprensa
do aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, de Salvador-BA, para
comentar sobre o assunto e como se deu o pouso forçado do voo de numeração 1570
da Gol através do telefone (71) 3204 1010, mas a atendente da assessoria, que
não quis revelar seu nome, disse que talvez o “balcão de informações” pudesse
falar, mas que seria melhor procurar a própria Gol. Ela não quis confirmar a
informação dizendo que “não era com ela”.
A reportagem procurou então a assessoria da Gol,
através do telefone de auto-atendimento 0300 115 2121, mas a ligação não era
concluída. O 180graus abre o espaço caso a Infraero ou a Gol Linhas Aéreas
queiram se pronunciar sobre o assunto. O telefone da redação: (86) 9984 2767.
Caso mais passageiros queiram dar mais informações ou repassar fotos, o
telefone citado e o email redacao@180graus.com podem ser usados pelo leitor.
Eu estava nesse voo e a verdade é a seguinte:
ResponderExcluirHouve uma pane em uma das turbinas que vez que ela diminuisse sua força, então para que não houvesse um problema maior resolveram fazer um pouso no aeroporto mais proximo (Salvador-BA).
Quanto ao relato que houve gritos, choros e rezas dos passageiros é a mais pura mentira, pois nem sabiamos direito o que estava acontecendo e nem mesmo a gravidade do caso. O que se pode ouvir foram pessoas chateadas porque iriam se atrasar em sua chegada a Teresina. Essa materia foi puro sensacionalismo do 180 graus.