O vereador Edson Arantes Júnior (o
Júnior do Mojó), acusado de ser um dos mandantes do assassinato do empresário
Margion Lanieri, ocorrido no dia 14 de outubro, vai ter sua situação parlamentar
analisada por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada na manhã
de hoje, na Câmara de Vereadores de Paço do Lumiar.
A CPI é composta pelos vereadores José Itaparandy
(PTC), na presidência; Charuto (PSD), como membro; Zé Gomes (DEM), como
relator; e Fernando Muniz, na condição de suplente.
Essa comissão terá até 90 dias para
apresentar o resultado da investigação, definindo o destino do vereador Júnior
do Mojó.
O presidente da Câmara, Alderico Campos, acredita que em quinze dias a CPI tem condições de apresentar o resultado final dos trabalhos.
O presidente da Câmara, Alderico Campos, acredita que em quinze dias a CPI tem condições de apresentar o resultado final dos trabalhos.
Há mais de vinte dias, o vereador Júnior
do Mojó não aparece nas sessões da Câmara. Ele apresentou um pedido de licença
médica de quinze dias para tratamento neurológico. O atestado, assinado pelo
neurologista Dr. Fausto Arantes dos Reis (CRM 3753), é datado de 04 de
novembro. Ele teria alegado que está estressado e precisa de tratamento.
O delegado Marcos Afonso Júnior já encaminhou
à Cãmara de Paço do Lumiar toda a documentação
do Inquérito que apurou o assassinato do empresário Margion Laniere.
Em caso de cassação de Júnior do Mojó, o
primeiro suplente Thiago Aroso, hoje Secretário de Planejamento de Paço do Lumiar,
assume a vaga.
Júnior do Mojó está com prisão
preventiva decretada e é considerado foragido. Na mesma situação está o
corretor de imóveis Elias Orlando, apontado também como mandante do assassinato de Margion.
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