Líderes do movimento revista de PMs e
bombeiros estão reunidos, neste momento, na sede da OAB, com o representante do
governo do Estado, secretário João Alberto, com objetivo de buscar uma solução
para o fim do movimento. A reunião, mais uma vez, é intermediada pelo
presidente da OAB, Mário Macieira.
O imbróglio reside em torno do valor do
salário. Na reunião de ontem, o governo propões um salário base de R$ 2.200,00,
o que representaria um aumento de 8,48%. A proposta foi rejeitada pela
categoria.
Na manhã desta quarta-feira, o
secretário João Alberto se reuniu com a governadora Roseana Sarney para saber
até que ponto o governo poderia aumentar essa proposta salarial.
É grande a movimentação e expectativa na
sede da OAB. Além da imprensa, diversos deputados estaduais aguardam o final
dessa reunião que acontece no gabinete do presidente da OAB.
O deputado José Carlos da Caixa ressalta
a boa vontade das partes envolvidas em resolver o problema. “Com a OAB
intermediando tem tudo pra se resolver essa situação. Já é um tempo grande. O
que aconteceu ontem foi um avanço importante”, disse o deputado petista.
Um dos líderes do movimento, o bombeiro
Jean Marie, aproveita para agradecer à iniciativa da governadora Roseana
Sarney. “A governadora acertou ao indicar o secretário João Alberto para negociar.
Nossa vontade é voltar a trabalhar. Se esse problema tivesse chegado há mais
tempo ao conhecimento da governadora, acredito que já teria sido resolvido.
Ontem, tivemos uma reunião muito importante e espero que tudo se resolva hoje.
Seríamos ingratos se não reconhecêssemos esse gesto do governo”, disse Marie.
O deputado Neto Evangelista, que não
participa da reunião, mas está na OAB, disse que esse entendimento é de
fundamental importância. “Fomos nós, deputados, que demos a idéia de a OAB ser
a mediadora dessa situação. A sede da OAB é um local neutro e esperamos que
tudo se resolva hoje. Foi importante essa abertura do governo”, disse Evangelista.
Logo após a reunião, os líderes do
movimento seguirão para a Assembleia Legislativa, onde a categoria vai analisar
a nova proposta do governo.
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