quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Sem acordo, greve dos policiais e bombeiros continua


Terminou agora a reunião que poderia levar ao fim do movimento grevista dos policiais e bombeiros, na sede da OAB.

O secretário João Alberto lamentou a intransigência de algumas lideranças do movimento, principalmente do soldado Prisco, da Associação Nacional. “Não conversamos mais com esse pessoal de fora. Na sexta-feira, às 14h, o governo volta a conversar com o pessoal do Maranhão. Sinto que esse Prisco está atrapalhando nas negociações”, disse João Alberto.
Reunião na OAB (Foto: Blog do Décio)

Ele acrescentou que o governo fez uma proposta dentro do que era possível pagar. “Fizemos uma proposta salarial de R$ 2.240,00, o que representa um aumento de 10,1%, mais um auxílio alimentação de R$ 250,00. Isso representaria um acréscimo de R$ 70 milhões para o ano de 2012. Isso é o que podemos dar neste momento”, disse o secretário.

Ele lembrou que a determinação do governo era de só negociar com os grevistas depois que todos voltassem ao trabalho, mas que ele resolveu entrar nas negociações para mostrar que o Executivo está disposto a resolver o impasse.

Os policiais militares querem agora R$ 2.440 de salário. A proposta salarial anterior era de R$ 3.000,00.

O secretário e infraestrutura, Max Barros, também esteve na sede da OAB para acompanhar o desfecho da reunião. “O importante é que houve o distencionamento da situação. O governo tem interesse de resolver a questão, mas de acordo com o orçamento. Não adianta dar um aumento fictício e não ter condições de pagar. É através da conversa que vamos chegar ao entendimento”, disse Max.

Ele informou que estava ali na condição de deputado estadual, não como representante do governo, pois o secretário João Alberto era quem estava com a missão de fazer a interlocução com as demais lideranças.

Participaram da reunião o secretário João Alberto, representando o governo; Mário Macieira (presidente) e Valéria Lauande (vice), representando a OAB; o soldado Marco Prisco, a Associação Nacional; e o soldado Leite, de Timon.

Sem acordo, a greve continua e as forças de segurança do Exército e da Força Nacional vão continuar na ruas da capital e de outras cidades do Maranhão.

3 comentários:

  1. Vamos logo acabar com essa greve, pois não interessa nem ao governo, nem a policia, nem a população.

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  2. ARNALDO MELO, O VACILÃO – SEM POSIÇÃO


    Pensei no começo que esse Arnaldo Melo fosse homem de caráter, mas agora percebo que mais um político oportunista, “MARIA-VAI-COM-AS-MERDAS-N´ÁGUA”. No inicio da greve parecia que estava do lado dos grevistas, mas depois com a pressão do governo, ele se abriu todo.

    Não sabe ele que tanto na oposição como no governo ele esta mal visto, alias, pessimamente avaliado. Se queria ficar do governo, não teria permitido, de inicio, que os grevistas ficassem na assembleia. Se do lado dos grevistas, não poderia ter cedido às pressões, mas, poderia ter se tornado num interlocutor, num negociador, tomando posições fortes e levando as partes ao entendimento.

    Desculpa a sinceridade, Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, ARNALDO MELO, mas VOCÊ VACILOU. O que fizestes foi ridículo. Ninguém mas confia no Arnaldo, nem governo, nem grevistas, nem o povo. Ele não tem posição.

    Em exemplos hipotéticos; se fosse Tatá Milhomem o presidente da assembléia, este seria fiel ao governo, caso fosse Gardenha Castelo, esta seria fiel à oposição.

    E o Arnaldo Melo? ainda esta pensando em “ser o não ser…”.

    “MARIA-VAI-COM-AS-MERDAS-N´ÁGUA”.

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  3. Ê pera ai!

    O governo esta negociando, se vocês policiais não cederem também, vão perder apoio da opinião publica, pois estão se MOSTRANDO INTRANSIGENTES. Essa tabela salarial que vocês reivindicam esta ACIMA DO RACIONAL.

    É pegar ou larga, meus companheiros, nada de radicalismo.

    Se chegar a R$ 2,600 já estará ótimo demais... Estão querendo o que? Humilhar o governo? Cuidado! Um animal acuado, como o Leviatã, é um perigo mortal.

    Peguem logo e acabem com essa greve, pois, não interessa a ninguém.

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