Com informações do Jornal do Brasil
online
O pedido de prisão dos líderes do
movimento de paralisação de militares e bombeiros foi encaminhado por meio de
uma representação ao Ministério Público Militar do Estado pelo subcomandante da
PM no Estado, coronel Edilson Moraes Gomes, que conduziu um inquérito sobre a
paralisação.
A promotora de Justiça Militar Maria do
Socorro Assunção Gomes, que recebeu a representação, disse por meio da
assessoria de imprensa do Ministério Público, que irá analisar tecnicamente o
pedido e apresentar um parecer na próxima segunda-feira (28).
O juiz Vicente de Castro, corregedor de
Justiça Militar, disse, na manhã de hoje, que a decisão de determinar, ou não,
a prisão dos líderes do movimento, será dele, mas que aguarda, ainda, a
manifestação do Ministério Público. “Mesmo que as prisões sejam decretadas,
temos que aguardar o prazo para recursos. Não havendo recursos, os mandados de
prisão, se for o caso, devem ser cumpridos”, disse o juiz.
Os pedidos de prisão são para quatro líderes
do movimento: os coronéis Melo e Ivaldo Barbosa; o 3º sargento Da Hora; e o cabo Roberto Campos.
Policiais militares e bombeiros em greve
mantêm, pelo segundo dia, um acampamento dentro da Assembleia Legislativa do
Estado. Familiares dos grevistas passaram a noite no local.
Durante a noite, os grevistas
atravessaram os carros particulares no acesso ao prédio da Assembleia, visando
barrar uma eventual tentativa de desocupação do local.
Desde ontem, policiais da Força Nacional
de Segurança estão fazendo o policiamento ostensivo nas ruas da capital e das
principais cidades do interior.
O Secretário de Segurança, Aluísio
Mendes, confirmou, na manhã desta sexta-feira(25), que o exército assumiu o
controle das operações de segurança na capital e em cidades do interior do
Estado.
Na manhã de hoje, o governo propôs que
os militares e bombeiros suspendesse o movimento, com objetivo de abrir um
canal de negociação. Em Assembleia geral, os grevistas decidiram pela
continuidade do movimento. Dizem que só vão sair da Assembleia quando obtiverem
uma proposta de reajuste.
Os PMs e bombeiros reivindicam reajuste
salarial de 30%. O piso da categoria é pouco mais de R$ 2.000. O governo disse
que está estudando um reajuste para todo o funcionalismo, mas o projeto ainda
deve ser encaminhado ao Legislativo.
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