Rádio Voz do Maranhão

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Casos de violência contra jornalistas serão acompanhados por Comitê


DE BRASÍLIA

O governo decidiu criar um comitê de acompanhamento dos casos de violência contra jornalistas depois de uma reunião realizada ontem entre a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) e entidades que representam empresas de comunicação e profissionais da área.

Chamado de "observatório", o comitê será coordenado pela secretaria e terá participação das entidades. O objetivo é centralizar as informações e levantar estatísticas sobre os casos de violência.

"Esse problema é extremamente grave, porque envolve não apenas a integridade física dos jornalistas e o direito do exercício da profissão, mas também o direito do conjunto da sociedade, que é a liberdade de expressão e o acesso à informação", afirmou o presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), Maurício Azêdo.

Também participaram da audiência o diretor-executivo da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Ricardo Pedreira; o vice-presidente da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), Celso Schroeder; e o presidente da Altercom (Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação), Renato Rovai, que representa os blogueiros.

Ontem, a ANJ e outras associações de Imprensa da América do Sul divulgaram um alerta sobre a violência contra jornalistas, a Declaração de Santiago. O texto destaca que "os 29 jornalistas assassinados" na região em 2011 --entre os quais quatro brasileiros-- somam "um terço do total mundial".

No Brasil, só em 2012 foram mortos quatro jornalistas.

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