terça-feira, 19 de junho de 2012

Enquanto João Castelo faz festa com a inauguração de uma avenida em área nobre, bairros da periferia de São Luís continuam sofrendo com o descaso


O prefeito João Castelo ainda está comemorando a inauguração da Avenida Mário Andreazza, em área nobre de São Luís. A obra, segundo o ex-prefeito Tadeu Palácio, teve seu valor triplicado, pois o projeto executivo foi concebido na administração dele, a um custo total da ordem de R$ 2 milhões. João Castelo fez alterações no projeto, retirando a ciclovia, e elevou o valor da obra para R$ 5,8 milhões. Certamente essa obra deveria passar pelo crivo da Promotoria da Probidade Administrativa, assim como outras com suspeita de superfaturamento.

Enquanto isso, moradores de bairros periféricos da cidade continuam convivendo com a falta de infraestrutura. Na semana passada a reportagem do blog esteve registrando o drama de moradores da Janaína/Vila Riod (Leia aqui), onde a avenida principal foi interditada por causa das crateras. Até o momento, nenhuma providência foi adotada para solucionar esse problema.

Na manhã desta terça-feira (19), a reportagem do blog esteve no Jardim São Cristóvão I para mostrar que o descaso da administração Castelo ignora os graves problemas em comunidades periféricas. Localizado às margens da Avenida Guajajaras, uma das principais da cidade, o Jardim São Cristóvão está com sérios problemas de infraestrutura.

As crateras estão presentes em vários trechos de ruas, dificultando o tráfego de veículos. Ao longo da Rua 10, também conhecida como Haroldo Paiva, os pontos mais críticos estão nos cruzamentos das ruas 39 e Fé em Deus. Alguns desses buracos têm 30cm de profundidade. Outro trecho prejudicado está na saída para a Avenida Guajajaras.

Diante desse caos em diversos bairros de São Luís, pergunta-se: a administração João Castelo tem motivos para comemorar alguma coisa?

Um comentário:

  1. Meu caro, você sonha que a periferia tenha a mesma infra estrutura do centro ou das áreas nobres, mas nem em 200 gestões do seu querido Tadeu.

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