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O agiota Gláucio Alencar |
O jornalista Luis Cardoso teve acesso à íntegra do depoimento do agiota Gláucio
Alencar, preso por acusação de ter sido um dos mandantes do assassinato do
jornalista Décio Sá.
O
deputado Marcos Caldas, vice-presidente da Assembleia Legislativa, é citado
como sócio de Júnior Bolinha numa empresa de revenda de veículos, localizada na
Avenida dos Africanos, em São Luis. Gláucio relata sobre o deputado estadual
Raimundo Cutrim – que chamou o secretário de segurança, Aluísio Mendes, de
“moleque travestido de secretário”. Discorre, ainda, sobre a troca de cheques
de prefeituras, além de contar detalhes sobre o crime de Fábio Brasil, em
Teresina. Ele nega envolvimentos nos dois assassinatos.
Gláucio
conta que houve tentativa de extorsão de Júnior Bolinha contra ele no caso de
Teresina.
O
empresário fornece detalhes sobre a prática do crime em Teresina que teve como
vítima o empresário Fábio Brasil. Afirma que não participou da trama para matar
Fábio, mas falou das dívidas que o empresário assassinado tinha com ele e
outros empresários.
Mais
adiante, no depoimento, Gláucio fala da participação do juiz Sidarta Gautama,
da Comarca de Caxias, em intervenções que poderiam prejudicar seus negócios,
além de contar que dois policiais da SEIC – que investiga o assassinato do
jornalista - sabiam do crime de Fábio Brasil e da contratação do pistoleiro
Jhonatan na execução. Os dois policias já foram afastados dos trabalhos de
investigação.
Confira
a íntegra do depoimento do agiota Gláucio Alencar.
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