quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Leia o teor da defesa do sargento Aquino que permanece preso no Comando Geral da PM. Argumentos não foram aceitos

O blog acaba de ter acesso ao teor da defesa feita pelo sargento Juarez Moraes de Aquino Júnior, preso no quartel do Comando Geral da PM por participação na reunião de militares que decidiram apoiar Edivaldo Holanda Júnior, no último dia 19.


No relato do fato, constante no FATD-Formulário de Apuração de Transgressão Disciplinar, diz que o sargento deve informar o motivo de ter participado de movimento político-partidário em que houve expressas declarações de arrebanhamento de policiais militares para composição de um grupo político onde, também foram discutidas ações para emprego de táticas militares contra adversários políticos e, ainda, debatidos meios e modos a serem desencadeados pelo referido grupo (comitê) no âmbito dos quarteis da Polícia Militar.

Na defesa, o sargento Aquino inicia afirmando que o assunto diz respeito a uma problemática de ordem política, na qual o vídeo divulgado apresenta indício de ter sido montado com o objetivo espúrio de beneficiar o candidato responsável pela divulgação sistemática de tal montagem.

O sargento afirma, ainda que, em nenhum momento, pode-lhe ser imputada nenhuma manifestação atentatória aos preceitos legais ou regulamentares já que ele aparece em completa passividade. Acrescenta que o vídeo foi confeccionado sem expressa autorização judicial. "O fato de encontrar-me no ambiente em que se realiza uma reunião, que não era a portas fechadas e com discursos feitos através de sistema de som, em nenhum momento constitui ilícito, visto que se trata de um ambiente público acessível a qualquer pessoa", diz o sargento, na defesa.

Mesmo com argumentos fortes, as defesas do sargento Aquino e do Cabo Campos não foram aceitas e ambos tiveram as prisões prorrogadas por mais cinco dias.














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