
“Queremos celebrar a parceria e garantir
atendimento com presteza à população, mas não temos como fazer isso usando as
verbas que temos para o custeio das unidades estaduais. Por isso, estamos encaminhando
essa proposta ao prefeito”, declarou a governadora Roseana Sarney.
No encaminhamento, a governadora
reconhece o caráter emergencial da questão e pede celeridade na decisão do
prefeito Holanda Júnior. “Em razão da gravidade da situação em que se encontra
o atendimento de urgência e emergência na rede pública de saúde de São Luís,
aguardo sua manifestação com a maior brevidade possível”, afirma no ofício.
O documento base elaborado pela SES e
também encaminhado ao prefeito pela governadora, faz uma análise detalhada da
atual situação do setor, considerando o papel de cada ente federado (União,
Estados e Municípios) e os recursos disponibilizados para o bom atendimento nas
unidades de saúde. Também cita pactuação celebrada na Comissão Intergestores
Bipartite (CIB) e destaca as responsabilidades de cada um.
O texto informa, por exemplo, que a
Prefeitura de São Luís recebe do SUS o montante global de R$ 248.911.141,07 em
recursos para o custeio das unidades/ano. Há ainda a contrapartida obrigatória
correspondente a 15% do total da receita líquida de impostos e transferências
arrecadadas anualmente. O Estado, por sua vez, recebe o total de R$
218.154.879,31 ao ano.
“Cada ente federado tem que administrar
sua parte com seus insumos, só assim o sistema funciona. Como a SES tem suas
obrigações financeiras, sua programação orçamentária, não dá para assumir sem
que se receba esses recursos”, reforçou o subsecretário de Saúde, José Marcio
Leite.
O documento considera, ainda, que a
parceria no setor foi ampliada, com participação dos municípios de São José de
Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa e Alcântara, e o reforço de recursos do
Ministério da Saúde para ações emergenciais, por meio da Portaria nº 3.110, de
janeiro deste ano, que aprovou Plano de Ação Regional de Atenção às Urgências e
Emergências da Região de Saúde de São Luís (PAR/São Luís).
SABENDO QUE MS VAI DESTINAR 100 MILHÕES PARA SAUDE DA CAPITAL,O ESTADO PROPÔS UMA PARCERIA "CARACU", OU SEJA UM PARCEIRO ENTRA COM A CARA E OUTRO ENTRA COM O RESTO.
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