do Blog do Josias de Souza
O PMDB reúne sua Executiva nacional na próxima terça-feira (25). Os protestos que enchem as ruas do país há duas semanas enfiaram para dentro dessa reunião um tema que não estava na pauta: a PEC 37, aquela proposta de emenda à Constituição que concede às polícias fedeal e civil o monopólio das investigações criminais, retirando essa atribuição do Ministério Público.
Membro da Executiva do PMDB federal, Geddel Vieira Lima formalizará uma proposta para que o partido aprove o “fechamento de questão” contra a PEC-37. Se prevaler, a ideia obrigará as bancadas do PMDB na Câmara e no Senado a votar contra a emenda, sob pena de amargar punições. Ex-ministro de Lula e atual vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel associa seu gesto ao asfalto:
“Temos um movimento que leva mais de 1 milhão de pessoas às ruas. Uma das pautas dos manifestantes é o combate à corrupção. É nesse bojo que está colocada a PEC-37. Entendo que o PMDB tem uma oportunidade para demonstrar que está de fato ouvindo as ruas. Por isso vou propor à Executiva o fechamento de questão contra essa PEC-37.”
Acha que a proposta será bem recebida? “Não estou preocupado com isso. Numa hora dessas, cada um tem de assumir suas responsabilidades. Temos nossa representação no Congresso. Somos representantes da população. Se não formos capazes de ouvir o que está sendo dito com tanta clareza pelas ruas é melhor fechar as portas.”
Marcada para quarta-feira (26), a votação da PEC 37 foi adiada pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Reunidos num grupo de trabalho, procuradores da República, promotores e delegados federais e civis não conseguiram produzir um texto alternativo à PEC-37. Henrique dissera que, sem acordo, seria votado o texto original da emenda. Diante do alarido, recuou. Agora, vai à mesa a proposta de Geddel: em vez de adiar, rejeitar.
Membro da Executiva do PMDB federal, Geddel Vieira Lima formalizará uma proposta para que o partido aprove o “fechamento de questão” contra a PEC-37. Se prevaler, a ideia obrigará as bancadas do PMDB na Câmara e no Senado a votar contra a emenda, sob pena de amargar punições. Ex-ministro de Lula e atual vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel associa seu gesto ao asfalto:
“Temos um movimento que leva mais de 1 milhão de pessoas às ruas. Uma das pautas dos manifestantes é o combate à corrupção. É nesse bojo que está colocada a PEC-37. Entendo que o PMDB tem uma oportunidade para demonstrar que está de fato ouvindo as ruas. Por isso vou propor à Executiva o fechamento de questão contra essa PEC-37.”
Acha que a proposta será bem recebida? “Não estou preocupado com isso. Numa hora dessas, cada um tem de assumir suas responsabilidades. Temos nossa representação no Congresso. Somos representantes da população. Se não formos capazes de ouvir o que está sendo dito com tanta clareza pelas ruas é melhor fechar as portas.”
Marcada para quarta-feira (26), a votação da PEC 37 foi adiada pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Reunidos num grupo de trabalho, procuradores da República, promotores e delegados federais e civis não conseguiram produzir um texto alternativo à PEC-37. Henrique dissera que, sem acordo, seria votado o texto original da emenda. Diante do alarido, recuou. Agora, vai à mesa a proposta de Geddel: em vez de adiar, rejeitar.
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