segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Alexandre Garcia: 'Construir presídio nunca foi prioridade para político'

Bom Dia Brasil
G1/TV Globo

Comentarista lembra que problema é nacional e grave, mas parece mais sério no Maranhão. 'Superlotação é uma das causas', diz Alexandre.

 
Três anos para construir um presídio é muito tempo, é jogar dinheiro fora. É mais uma obra que todos estão cansados de acompanhar, mas fica pelo meio do caminho. Quando a obra fica parada, o prejuízo é maior, porque se deteriora. O que já foi investido, vira prejuízo.

O problema é que construir presídio nunca foi prioridade de político, porque não dá voto. O problema é nacional e grave, mas parece mais sério no Maranhão.

No caso de Pedrinhas, por razões de aliança política, o Governo Federal mantém respeitosa discrição. A ministra dos Direitos Humanos, que havia se manifestado em outubro, desta vez guardou respeitoso silêncio. O ministro da Justiça foi a São Luís para oferecer apoio, não para repetir a frase de um ano antes, de que preferiria morrer a permanecer preso em penitenciária brasileira.

Mesmo com o presídio de Pedrinhas ocupado pela polícia estadual e Força Nacional, semana passada ainda houve tumulto e tentativa de fuga. A superlotação é uma das causas. Ou seja, a paralisação da obra do presídio de Imperatriz é uma das causas.

Enquanto isso, a mãe da menina de 6 anos, queimada no ônibus, ainda não sabe que Ana Clara morreu. A mãe, com 40% do corpo queimado, recupera-se lentamente em Brasília.


O entregador Márcio, com 72% do corpo queimados, continua em estado grave em uma UTI em Goiânia. Além de presídio, falta no Maranhão tratamento para queimados.

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