No boletim de ocorrência está lavrado que a criança identificou uma pessoa de nome Raul como sendo o abusador e que o caso ocorrera no banheiro da escola, mais de uma vez.
Segundo o advogado da escola, no entanto, tudo não passou de um mal entendido. Ele garantiu que a mãe contesta as informações registradas no B.O. e que teria ido à polícia tão somente para registrar ocorrência depois de o filho comentar inocentemente sobre um suposto ato sexual com um colega da escola.
Exame de corpo de delito realizado no Instituto Médico Legal (IML) não apontou qualquer violência contra a criança.
Ainda de acordo com o representante da Maple Bear Canadian School, uma sindicância foi aberta para apurar o assunto, durante a qual já se constatou que nada ocorrera nas dependências da unidade escolar. Ele adiantou que o grupo Crescimento – proprietário da escola – não descarta responsabilizar a mãe do aluno por denunciação caluniosa.
“Todas as medidas serão adotadas, contra quem de direito, na medida certa, apurando-se as responsabilidades, contra quem for necessário”, declarou.
Paralelamente, a Polícia Civil investigará os motivos que levaram a mulher a registrar a ocorrência. Em entrevista ao Imirante.com, a superintendente da Polícia Civil, delegada Katherine Chaves, informou que o caso está sendo investigado com o apoio da Polícia Federal.
Ela acrescentou que não há prova do abuso, que já foi requisitado um exame para verificar a veracidade do relato e que o padrasto da criança é um norueguês foragido da Justiça, acusado dos crimes de prostituição e estelionato. Se confirmada a denunciação caluniosa, a mãe pode responder criminalmente.
Com informações do Blog do Gilberto Leda
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