segunda-feira, 28 de abril de 2014

Finalmente, um presidenciável ‘cabra macho’ dá um recado curto e grosso ao oligarca maranhense

Gilberto Lima



O ex-governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos, deu um recado duro, curto e grosso, ao ‘dono do Mar’ José Sarney(PMDB/AP): no seu governo(de Campos), Ele(Sarney) vai ter cadeira cativa na oposição. Esse recado serve, ainda, àqueles que estão acostumados a viver como sanguessugas de presidentes da república, ao longo de décadas. Principalmente políticos do PMDB, acostumados a ‘amarrar’ quem ocupar a cadeira de presidente. Manter a tropa de Sarney à distância será um passo significativo para o fim do clientelismo, do fisiologismo, tão marcante na prática política brasileira. No entanto, a tarefa é árdua. Sem fazer acordos com o congresso e ceder à vontade da maioria, dificilmente um presidente consegue governar.

Todos sabem da força de Sarney dentro do PMDB. Se o ‘partido camaleão’(muda de acordo com as conveniências) continuar hegemônico no Congresso terá forças suficientes para dificultar a vida do presidente eleito. Obviamente que Sarney, sem o controle do governo do Maranhão, perderá influência no cenário nacional. Portanto, é imprescindível a vitória da oposição maranhense para facilitar os planos de Eduardo Campos, caso seja eleito.

Ao longo de muitos anos, Campos é o primeiro presidenciável a bater de frente com José Sarney. Antes, muitos o temiam. Hoje está virando apenas um espectro no cenário político, fruto do desgaste de quase cinco décadas de mando e desmando no Maranhão, o que ajudou a aprofundar as desigualdades sociais no estado mais atrasado do país.

Não custa nada lembrar que um dos maiores críticos de Sarney, quando estava na oposição, foi o ex-presidente Lula. Para chegar ao poder, o PT de Lula contou com o apoio incondicional dos peemedebistas, dentre ele o oligarca maranhense. Hoje, são unha e carne, imersos no mesmo pântano da corrupção que coloca petistas e peemedebistas na liderança no ranking da bandidagem política.

Eduardo Campos está determinado a não se contaminar com o vírus da corrupção incrustado em toda a estrutura do governo. Sabe que, para promover o desenvolvimento do país, terá que se livrar das sanguessugas que sangram os cofres da nação.

Ficando distante de Sarney, Renan, Michel Temer e companhia já será uma grande iniciativa para assegurar o controle das práticas ilícitas no governo.

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