Gilberto Lima

Todos sabem da força de Sarney dentro do
PMDB. Se o ‘partido camaleão’(muda de acordo com as conveniências) continuar
hegemônico no Congresso terá forças suficientes para dificultar a vida do
presidente eleito. Obviamente que Sarney, sem o controle do governo do
Maranhão, perderá influência no cenário nacional. Portanto, é imprescindível a
vitória da oposição maranhense para facilitar os planos de Eduardo Campos, caso
seja eleito.
Ao longo de muitos anos, Campos é o
primeiro presidenciável a bater de frente com José Sarney. Antes, muitos o
temiam. Hoje está virando apenas um espectro no cenário político, fruto do
desgaste de quase cinco décadas de mando e desmando no Maranhão, o que ajudou a
aprofundar as desigualdades sociais no estado mais atrasado do país.
Não custa nada lembrar que um dos
maiores críticos de Sarney, quando estava na oposição, foi o ex-presidente
Lula. Para chegar ao poder, o PT de Lula contou com o apoio incondicional dos
peemedebistas, dentre ele o oligarca maranhense. Hoje, são unha e carne,
imersos no mesmo pântano da corrupção que coloca petistas e peemedebistas na
liderança no ranking da bandidagem política.
Eduardo Campos está determinado a não se
contaminar com o vírus da corrupção incrustado em toda a estrutura do governo.
Sabe que, para promover o desenvolvimento do país, terá que se livrar das
sanguessugas que sangram os cofres da nação.
Ficando distante de Sarney, Renan,
Michel Temer e companhia já será uma grande iniciativa para assegurar o
controle das práticas ilícitas no governo.
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