PSDB vai indicar o candidato a vice,
enquanto o PSB participa com o candidato da chapa ao Senado
RAIMUNDO GARRONE
O GLOBO
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- As realidades regionais se sobrepõem à
conjuntura nacional. E no Maranhão sou Flávio Dino da cabeça aos pés - avisou.
Flávio Dino que também apoia a
presidente Dilma Rousseff comemorou o apoio do PSDB no que ele classificou de
aliança para derrotar a oligarquia mais antiga da história do País.
- Há momentos na história em que a união
é essencial para derrotar o "mal supremo".
O ex-presidente da Embratur no governo
Dilma lamentou a ausência oficial do PT em sua chapa e classificou de cartorial
parte do partido de Lula que optou pela "campanha do fascismo e do
coroneslismo".
O diretório regional do PT no Maranhão
deve continuar apoiando a família Sarney e o seu candidato, Edinho Lobão
(PMDB), filho do ministro da MInas e Energia, Édison Lobão, que em recente
entrevista à Rádio Mirante AM, de propriedade da família Sarney, ofereceu R$ 20
mil para quem apresentasse denúncias fundamentadas contra Flavio Dino no
período que em que ele esteve à frente da Embratur.
Na cerimônia para oficializar o apoio a
Dino, Aécio também estendeu o braço ao senador José Sarney (PMDB). Durante
entrevista coletiva, o tucano prometeu que vai concluir a Ferrovia Norte-Sul,
idealizada por Sarney quando ocupou a Presidência em 1987. A obra foi
paralisada durante os oito anos da gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso e
retomada durante o governo Lula.
Quando questionado o porque de o próprio
governo do PSDB ter paralisado as obras da Norte-Sul, que agora prometia
concluir, laconicamente respondeu:
- Eu não estava no governo.
A retomada da Norte-Sul, de acordo com o
pré-candidato do PSDB, fará parte da política de seu governo de investir em
infraestrutura e retomar todas as obras paradas no governo Dilma que se
espalham pelo país.
- Há uma incapacidade do atual governo
em conduzir os investimentos de forma adequada. O Brasil virou um grande
cemitério de obras inacabadas - disse.
Aécio Neves também prometeu modificar as
relações da União com os Estados e Municípios, que foram massacrados durante os
governo do PT, em especial na área da saúde, classificada por ele como uma
tragédia nacional que penalizou a população e os prefeitos.
- Quando o PT assumiu o governo, a União
participava com 54% dos investimentos na área da saúde, e 11 anos depois, é
participa apenas com 45%. E isso significa que os prefeitos pagam a maior parte
dessa conta - calculou.
Sobre as recentes pesquisas eleitorais,
Aécio Neves ressaltou que o importante dos números divulgados pelo Datafolha
não são os das intenções de votos, mas os que detectam o sentimento de mudança
em 74% da população.
- E há um dado que identifica a nossa
candidatura como aquela que tem as melhores condições de fazer as mudanças que
o país precisa - disse.
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