
Com as fotos, ele chantageou a menina a se encontrar com ele, caso contrário as imagens seriam divulgadas pela internet. Lúcio foi preso enquanto ia a um encontro perto da casa dele. O que ele não sabia é que, ao invés de marcar o encontro com a criança, ele estava conversando, na verdade, com agentes da Polícia Civil, que usaram o perfil da criança em uma rede social.
"Ele foi muito preciso. Queria transar com a menina. Ela ficou muito acuada, mas comunicou à família, que acionou a polícia. Ele foi preso em uma parada de ônibus, no Filipinho, quando já estava em companhia da menina. Já havia um outro registro contra ele, de uma estudante da universidade que estuda", afirmou a delegada Maria do Carmo, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.
O celular e o computador do universitário, estudante de Administração, foram enviados para perícia. Como não houve contato físico entre o abusador e a vítima, segundo a delegada, Lúcio será indiciado por armazenar conteúdo pornográfico de crianças e adolescentes.
A criança não conhecia Lúcio quando resolveu adicioná-lo na rede social. Dados do Disque 100 mostram que, em 2011, mais de duzentos casos (227) de abuso sexual em São Luís foram cometidos por pessoas desconhecidas das vítimas mas, na maior parte das vezes, o abusador estabelece laços de confiança.
Lúcio Queiroz Pinheiro Leocádio mantinha contato com menina de 12 anos. Ela teria sido obrigada a enviar fotos sensuais a ele, após ameaças.
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