Gilberto Lima
Os criminosos organizados não têm limites. Os piores são os que se utilizam do aparelho de Estado para atacar. Sim, é isso
mesmo! A ação contra Flávio Dino foi coisa de máfia, de crime organizado. Uma
perpetração daqueles que usam a máquina estatal para se locupletar, enriquecer
ilicitamente, e, diante de qualquer ameaça, destruir adversários políticos. São
criminosos que deveriam estar atrás das grades há bastante tempo.
Depois da descoberta da farsa contra
Flávio Dino, com as revelações do ator principal – um detento de Pedrinhas – espera-se
que todos os envolvidos sejam chamados à responsabilidade. Principalmente os
idealizadores e financiadores da montagem dessa trama. O maior interessado era
o candidato da oligarquia Lobão Filho. O vídeo da farsa foi divulgado à
exaustão no sistema Difusora, de propriedade do candidato.
Sei que muitos podem achar que estou
exagerando quando digo que a trama é coisa de crime organizado. Foi o senador
João Alberto – uma espécie de capataz da oligarquia Sarney – quem disse que é
difícil combater o crime organizado porque ele tem raízes e ramificações em
todos os poderes do Estado. Isso foi dito por ele à época da CPI do Crime
Organizado, no fim da década de 1990.
Sempre disse que lugar de bandido é na
cadeia. Não em palácios, comandando governos, ou mesmo em Assembleias e Câmaras. Seja bandido endinheirado, de colarinho branco, ou lascado, ladrão de galinha. O problema é
que cadeia, no Brasil, foi feita para pobre, para quem não tem proteção de
gente poderosa. Espera-se que os responsáveis por esse crime sejam identificados e punidos exemplarmente. Se possível, que cumpram pena em Pedrinhas, ao lado
do detento ‘contratado’ para fazer acusações contra o candidato Flávio Dino.
Foi mais uma tentativa desesperada de
virar o jogo na reta final de campanha. Um crime que pode representar o
sepultamento da candidatura de Lobão Filho.
O Maranhão não merece ser governado por
marginais. Chega!
Nenhum comentário:
Postar um comentário