quinta-feira, 25 de setembro de 2014

O desmonte da última tentativa de golpe do crime organizado

Gilberto Lima

Os criminosos organizados não têm limites. Os piores são os que se utilizam do aparelho de Estado para atacar. Sim, é isso mesmo! A ação contra Flávio Dino foi coisa de máfia, de crime organizado. Uma perpetração daqueles que usam a máquina estatal para se locupletar, enriquecer ilicitamente, e, diante de qualquer ameaça, destruir adversários políticos. São criminosos que deveriam estar atrás das grades há bastante tempo.

Depois da descoberta da farsa contra Flávio Dino, com as revelações do ator principal – um detento de Pedrinhas – espera-se que todos os envolvidos sejam chamados à responsabilidade. Principalmente os idealizadores e financiadores da montagem dessa trama. O maior interessado era o candidato da oligarquia Lobão Filho. O vídeo da farsa foi divulgado à exaustão no sistema Difusora, de propriedade do candidato.

Sei que muitos podem achar que estou exagerando quando digo que a trama é coisa de crime organizado. Foi o senador João Alberto – uma espécie de capataz da oligarquia Sarney – quem disse que é difícil combater o crime organizado porque ele tem raízes e ramificações em todos os poderes do Estado. Isso foi dito por ele à época da CPI do Crime Organizado, no fim da década de 1990.

Sempre disse que lugar de bandido é na cadeia. Não em palácios, comandando governos, ou mesmo em Assembleias e Câmaras. Seja bandido endinheirado, de colarinho branco, ou lascado, ladrão de galinha. O problema é que cadeia, no Brasil, foi feita para pobre, para quem não tem proteção de gente poderosa. Espera-se que os responsáveis por esse crime sejam identificados e punidos exemplarmente. Se possível, que cumpram pena em Pedrinhas, ao lado do detento ‘contratado’ para fazer acusações contra o candidato Flávio Dino.

Foi mais uma tentativa desesperada de virar o jogo na reta final de campanha. Um crime que pode representar o sepultamento da candidatura de Lobão Filho.


O Maranhão não merece ser governado por marginais. Chega!

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