Das 124 obras de reforma, ampliação e construção de escolas financiadas pelo BNDES no Maranhão, e iniciadas no último ano do governo Roseana Sarney, apenas 17 foram concluídas
Um total de 50 obras da rede estadual de educação, contratadas pelo governo passado com recursos do BNDES, do Programa Viva Maranhão, podem ser retiradas ou perderem o financiamento do programa. O motivo é que desde que foram contratadas, em 2014, algumas dessas obras não chegaram a 1% no percentual de execução ou apresentaram irregularidades na gestão dos processos durante a administração passada na Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
Das 124 obras de reforma, ampliação e construção de escolas financiadas pelo BNDES no Maranhão, e iniciadas no último ano do governo Roseana Sarney, apenas 17 foram concluídas, o que representa somente 13,71% do total previsto. Levantamento realizado pela Seduc no início deste ano apontou que o valor contratado para as 50 obras foi de mais de R$ 42 milhões, destes, apenas R$ 1,4 milhão foi pago pela gestão passada.

Devido a falta de fiscalização da gestão passada e outras irregularidades encontradas nos processos, os recursos do BNDES foram bloqueados. “Em alguns casos de reformas, o Estado teve que alugar espaços para iniciar o ano letivo e outras tiveram que receber reparos imediatos, para que não haja prejuízo no ano letivo”, explicou a secretária.

Para garantir que essas obras sejam retomadas e concluídas, o governador Flávio Dino determinou à Seduc a retomada imediata das negociações junto ao BNDES, adotando as medidas para o processo de regularização das obras e liberação dos recursos.
“Nós estamos concentrados em desbloquear estes recursos para que possamos dar continuidade ao processo e, sobretudo, não perdermos o recurso disponível, mas que foi bloqueado por falta de gestão”, destacou a secretária Áurea Prazeres.

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