Rádio Voz do Maranhão

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Família Sarney teme delação premiada de João Abreu sobre o precatório da Constran

João Abreu agia em nome de Roseana Sarney, 
de acordo com informações do doleiro Alberto Youssef
Embora o deputado Adriano Sarney (PV) tenha afirmado aos blog’s Marrapá e Clodoaldo Corrêa, no último final de semana, que a ex-governadora Roseana Sarney, enrolada até o pescoço no esquema de corrupção da Petrobras, sairá ilesa do processo que já levou para a cadeia o chamado “Clube do Bilhão”, uma outra preocupação ronda o núcleo da família Sarney: a possibilidade de uma deleção premiada do ex-chefe da Casa Civil, João Guilherme Abreu.
O medo da família Sarney é que João Abreu, abandonado após o escândalo, para aliviar sua situação no processo que investiga o pagamento da propina pelo pagamento do precatório da empreiteira Constran, resolva falar tudo que sabe e entregar a ex-governadora suspeita de ter embolsado a grana na reta final do seu desastroso mandato. Comentam nos bastidores da política, por exemplo, que Abreu não estaria disposto a pagar o preço do silêncio e arcar com sozinho com as consequências. 

A ex-governadora foi citada nos depoimentos do ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Alberto Youssef, como beneficiária do roubo de R$ 88 bilhões que quase quebrou a estatal do petróleo. Pesa também contra ela o fato de o secretário Chefe da Casa Civil, João Abreu, ser acusado pelo doleiro de ter recebido R$ 4 milhões de propina como pagamento pela liberação de um precatório da Constran, no valor de R$ 120 milhões.

Preso na operação Lava Jato, Youssef, afirmou em delação premiada que o pagamento da propina foi feito em três parcelas. Uma delas, no valor de R$ 1,4 milhão, teria sido paga pelo próprio doleiro no dia em que foi preso pela Polícia Federal, em março de 2014, em um hotel da orla de São Luís. Á polícia, o doleiro confessou que entregou o dinheiro a João Abreu e que o Chefe da Casa Civil agia em nome da ex-governadora.

A situação da João Abreu após o final do governo Roseana parece não ser das melhores. Diante da nova realidade, reabriu o Armazém Abreu no shopping em que é sócio de Jorge Murad, no Jaracaty. Conforme colheu o blog, ele teme ser preso toda vez que algum empreiteiro concorda em abrir o jogo e informar como funcionava o propinoduto. E por conta desta real possibilidade passou a dormir no apartamento 209 do Flat Number One, na Ponta D’areia.


do Blog do Jorge Vieira

Nenhum comentário:

Postar um comentário