Distante das articulações políticas no núcleo do
governo Dilma, e vivendo no submundo do poder, em Brasília, descendo a ladeira
para o baixo clero, o ex-senador Sarney aproveita a crise para barganhar cargos
e espaços para aliados na estrutura governamental.
Como consegue? Colocando-se
na condição de defensor no mandato de Dilma e contrário, portanto, ao
impeachment.
Sob bombardeio intenso, Dilma não pode se
dar ao luxo de perder um 'combatente', mesmo que já esteja saturado, desgastado.
Com um título ‘Fatura de Sarney”, a coluna Brasil
Confidencial, da revista IstoÉ, destaca que as conversas do ex-senador com
ministros do TCU em favor de Dilma Roussef, renderam-lhe alguns ‘bônus’.
A publicação de uma portaria do MT, modificando as
regras de nomeação em cargos em comissão no Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT), vai permitir a acomodação de apadrinhados
de Sarney que perderiam o emprego com o fim do convênio que vincula a Companhia
Docas do Maranhão (Codomar) à autarquia.
Confira o teor da nota publicada em IstoÉ.
Fatura de Sarney
A dedicação do ex-presidente José Sarney nas
conversas com ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) em favor da
presidente Dilma Rousseff foi retribuída.
O Ministério dos Transportes publicou, no início da
última semana, portaria modificando as regras de nomeação em cargos em comissão
no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para acomodar
os apadrinhados de Sarney que perderiam o emprego com o fim do convênio que
vincula a Companhia Docas do Maranhão (Codomar) à autarquia.
De acordo com a portaria, em toda estrutura do DNIT
só servidores de carreira podem ocupar os cargos de chefia, exceção que só vale
para os oriundos da Codomar.
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