do Maranhão da Gente
Para a construção do prédio foram utilizados R$ 21.035.715,00 dos cofres do Estado e do BNDES, mas o maior volume de recursos será gasto com o funcionamento da unidade. Em um ano, o hospital terá recebido R$ 44.476.872,00 para manter a estrutura que realizará atendimentos de média e alta complexidade com 50 enfermeiros e, aproximadamente, 70 médicos em especialidades como cirurgia, clínica médica, nefrologia, oftalmologia, anestesia, gastroenterologia, pediatria, neurologia, cardiologia, ginecologia e oftalmologia.
Essa preocupação da gestão Flávio Dino em garantir os recursos para o funcionamento do hospital representa uma ruptura com o modelo anterior. No Governo Roseana, apesar da promessa – por dois mandatos – em fazer 72 hospitais, somente 42 foram entregues e pelo menos cinco destes foram devolvidos pelas prefeituras. O motivo é que a maioria das unidades é de 20 leitos, que não recebe repasse do SUS, ficando o custeio exclusivamente com as prefeituras, que sem verba desativam ou nem mesmo iniciam os atendimentos.
Com a seriedade de não ficar apenas na foto e os gastos calculados para o funcionamento, o novo hospital em Pinheiro vai beneficiar 685.922 maranhenses que vivem em 34 cidades da Baixada e foram esquecidos por quase meio século, precisando enfrentar horas na estrada para buscar atendimento na capital, mesmo quando o estado de saúde era considerado delicado.
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