A revista IstoÉ traz duas notas sobre o “Caso
Constran”. Na primeira, destaca que a ex-governadora Roseana Sarney sabia dos
encontros de auxiliares com o doleiro Alberto Youssef e representantes da Constran
que negociavam o pagamento de uma dívida de R$ 113 milhões do Estado com a
empresa.
Segundo a revista, a afirmação está em depoimento do
ex-chefe da Casa Civil, João Abreu, na investigação sobre suposta propina de R$
10 milhões para a empreiteira furar a fila dos precatórios. Youssef disse à PF
que Abreu levou R$ 3 milhões.
O relato de Abreu mostra que o acerto para o
pagamento foi feito de forma ágil, destaca a segunda nota. Ele disse que sua
primeira reunião com Youssef foi em setembro de 2013. Um ou dois meses depois,
a governadora já pedia ao secretário de Planejamento que encontrasse uma solução
para destravar a dívida, cobrada na Justiça desde os ano 90. Abreu nega ter
embolsado a propina.
Uma pergunta que não quer calar: Se João Abreu não
embolsou a propina de R$ 3 milhões, quem teria embolsado? Isso pode ser
revelado em uma possível delação premiada.
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