
Conhecido como ‘Pantera’, James estava na corporação desde o ano
de 2007 e era lotado no Serviço de Inteligência do 6º BPM. Ele foi morto com um
tiro no peito durante operação realizada no povoado Moita, no município de
Arari, a 165 km de São Luís.
O sepultamento de James será no cemitério Jardim da
Paz, na manhã de sexta-feira (18). O Pm era casado e pai de um filho de apenas
um ano de idade.
Pelas redes sociais, o 2º Tenente Mendes, comandante
da operação em Arari, narrou toda a ocorrência realizada para prender três
bandidos procurados pela prática de diversos crimes, como assaltos a bancos e
homicídios.
Os três marginais foram mortos no confronto com os
PMs.
Confira o relato do comandante da operação:
“Aproveito
a oportunidade para informar a tropa alguns detalhes da operação executada na
Cidade de ARARI, pelo Serviço de Inteligência da PMMA.
Em
primeiro lugar quero que saibam que a operação foi executada obedecendo todos
os requisitos de legalidade, com levantamentos previamente efetuados, e todos
os riscos de conhecimento das equipes envolvidas na operação, sabendo eles que
os elementos eram assaltantes de banco, homicidas e quadrilheiros; que estavam
de posse de armas semi automáticas; que sabíamos que eram no total de três,
sendo dois em uma casa e um outro em outra casa, motivo pelo qual o Diretor da
DIAE escalou um número maior de policiais, no total de oito, portanto, não foi
uma missão suicida.
Em
segundo lugar, a maior dificuldade durante a operação foi somente na segunda
abordagem, onde um elemento aparentemente inofensivo, reagiu, e alvejou o nosso
policial, justamente em momento de descuido, quando já estava tudo dominado. O
policial Fernandes foi o primeiro a entrar no local, usando todas as técnicas
que aprendeu no curso e adquiriu durante sua permanência no serviço, acima de
tudo coragem na tarefa de enfrentamento; que era um garoto novo, mais digno de
elogios, e em nenhum momento recuava a qualquer missão que lhe fosse paga.
E
terceiro lugar, as nossas equipes estavam preparadas e bem equipadas com armamento
pesado. Por isso, repito: Não houve missão suicida, e sim uma fatalidade que
poderia acontecer com qualquer policial em combate. Nós, irmãos policiais
militares, lamentamos profundamente essa perda. Somente nós que estávamos na
missão, que socorremos Fernandes, é que sabemos a dor que estávamos vivendo
nesse momento. Sabendo que a única coisa que nos restou foi dá a resposta à
altura. Meus sinceros pêsames a toda família do amigo Fernandes e companheiros
de farda.
2º
TEN PM MENDES-COMANDANTE DA OPERAÇÃO.”
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