Com a atitude de defender a
federalização do Porto do Itaqui, ultrapassam todas as fronteiras da indecência
política.
O Porto, sob administração da Emap (a Empresa Maranhense de Administração Portuária) serviu, durante muito tempo, a nada mais que uma corrosiva mamata. Somente o corte de bônus ofertados a presidentes, diretores e gerentes, na atual gestão, implicou na economia de R$ 1 milhão e 500 mil.

Editorial do JP
A missão que traz esse editorial
há de soar estranha aos ouvidos de muitos maranhenses. Mas antes que nos levem
o Porto do Itaqui, por ação, vingança e maldade, devemos pedir a mais imediata
exportação dessa súcia de maus maranhenses. Se possível, num navio cargueiro,
pois são atitudes de quem não tem nenhum compromisso com essa terra. E não
precisamos citar nem enumerar quem são esses conterrâneos descompromissados que
estão agindo à socapa para tentar tirar do Maranhão a administração de um dos
principais portos do país, o Porto do Itaqui.
O comentário que abre o Informe
JP no Jornal Pequeno desta quarta-feira - “O Porto do Itaqui é dos Maranhenses”
- revela o nível de absurdo desse grupo político agindo contra o estado que,
infelizmente, os criou e deles fez arremedos de autoridades. O povo maranhense
está pasmo, chocado, enojado e, mais uma vez, convencido do quanto essa gente
pode ser perigosa, delituosa, quando se trata de remover do Maranhão os
principais avanços econômicos e de progresso.
Com a atitude de defender a
federalização do Porto do Itaqui, ultrapassam todas as fronteiras da indecência
política. E querem federalizar o Porto, porque, com a presença do governo
atual, já não lhes serve mais às sinecuras, já não pode o Porto ser sugado pela
glote para alimentar riquezas, privilégios, démarches corruptas de uma meia
dúzia de apaniguados serviçais de um grupo político que já fez o que pode e o
que não pode contra o Maranhão.
O Porto estava em desgraça até
bem pouco tempo. Não rendia, não apresentava lucros, não representava o aporte
de subsídios à combalida economia maranhense. E eis que de repente, o porto,
visto até 2014 como um dos mais atrasados do Brasil, passou a movimentar 18,6
milhões de toneladas em 2015, 26 % a mais que naquele auspicioso ano da queda
do maior império da história do Maranhão. E apresentava, ao final do mesmo ano,
um lucro de R$ 68 milhões. O Porto, sob administração da Emap (a Empresa
Maranhense de Administração Portuária) serviu, durante muito tempo, a nada mais
que uma corrosiva mamata. Somente o corte de bônus ofertados a presidentes,
diretores e gerentes, na atual gestão, implicou na economia de R$ 1 milhão e
500 mil.
À evidente perseguição ao
governador Flávio Dino e ao Maranhão que derrotou esse império, misturam-se a
ganância desenfreada e a ambição política desmedida.
A partir de 2016, o governo
Flávio Dino iniciou o Plano de Desenvolvimento do Porto do Itaqui, com o aporte
de investimentos públicos e privados da ordem de R$ 1,35 bilhão. Depois de
traírem desavergonhadamente o PT e a ex-presidente Dilma Rousseff, esperam os
Sarney que o governo Temer coloque em suas mãos um dos maiores complexos
portuários do país, após a transformação promovida pelo governo Flávio Dino..
Bom seria se o Porto do Itaqui
pudesse servir para exportar daqui para bem longe esses maus maranhenses, estes
que se esforçam para prejudicar o Estado desde que isso lhes propicie ganhos
financeiros e políticos. Engana-se quem pensa que vai voltar ao poder vendendo
o Porto do Itaqui à Federação.
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