A dúvida da PGR e da Justiça Federal é se pedem ao Supremo Tribunal Federal autorização para prisão ou apenas condução coercitiva, seguida de mandados de busca e apreensão em gabinetes e residências.

Leandro Mazzini
O Procurador-Geral da República,
Rodrigo Janot, e a força-tarefa da Operação Lava Jato em Brasília (no MP) e em
Curitiba (Justiça Federal) preparam duas grandes operações que vão sacudir o
mundo político em Brasília e São Paulo: a Senatus e a do Barba – não
necessariamente nesta ordem e com estes nomes, mas com estes alvos.
A próxima fase da Lava Jato, a
30ª, deve pegar em cheio o Senado Federal. Não só pela homologação da delação
premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro ( a coluna antecipou
que havia um áudio bomba por vir ), mas
por tudo o que já se apurou até aqui sobre o que disse o ex-senador Delcídio do
Amaral, e sobre os documentos apreendidos nas residências e escritórios do
senador Fernando Collor (PTC-AL).
Por baixo, pelo menos quatro
senadores estão na mira diante do descoberto até agora: o presidente da Casa,
Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA) –
citado por delatores – e Collor.
A dúvida da PGR e da Justiça
Federal é se pedem ao Supremo Tribunal Federal autorização para prisão ou
apenas condução coercitiva, seguida de mandados de busca e apreensão em
gabinetes e residências.
Já a futura fase 33 é tida como
a mais polêmica. É a que, segundo circula nos bastidores da Justiça Federal e
do STF, vai cercar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o seu Instituto.
Na madrugada do dia 4 de março a Coluna citou a operação de grande repercussão
que estava prestes a sair.
TROPA
DE ELITE
Turma jovem e muito reservada, a
força-tarefa de Janot e da PF não pega leve. Os procuradores trabalham em meio
andar da sede do Ministério Público com acesso restrito.
A força-tarefa leva tão a sério
as operações que uma procuradora, de família de Brasília, mudou-se de sua casa
para um apartamento funcional, a fim de se concentrar. São de suas mãos que
saem os pedidos de prisão e condução de políticos.
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