Reconhecido como um dos principais portos públicos do Brasil, o Itaqui tem, desde 2015, uma gestão austera, focada em resultados, respeito aos recursos públicos e trabalho em equipe, atuando na contramão da crise política e econômica.

A Empresa Maranhense de
Administração Portuária – EMAP segue a tendência de 2015, quando foram
registrados recordes de operação e lucratividade no Porto do Itaqui, e mantém o
crescimento movimentando aproximadamente R$ 7,3 bilhões em mercadorias nos quatro
primeiros meses do ano. Foram R$ 4,3 bilhões em exportações e R$ 3 bilhões em
importações.
O lucro líquido do quadrimestre
(janeiro a abril) ficou 84,6% acima da previsão orçamentária e 12,3% maior que
o resultado alcançado no mesmo período de 2015, fechando em R$ 17,6 milhões,
valor equivalente à soma do lucro total da empresa nos anos de 2013 e 2014. Já
a receita operacional bruta obteve crescimento de 11,5% sobre o mesmo período
do ano anterior e de 7,1% em relação ao previsto. O indicador financeiro que
mede a rentabilidade (Margem EBITDA) fechou em 42,2% ao final de abril (leia
mais sobre o indicador no box).
Se pensarmos na gestão de 2015,
primeiro ano do governo Flávio Dino, o número é ainda mais expressivo. No ano
passado a EMAP registrou lucro líquido de R$ 68,2 milhões, valor superior à
soma do lucro dos quatro anos anteriores (2011 a 2014), que foi de R$ 55,9
milhões. Esses resultados ampliam a capacidade de investimento do Itaqui, com
aporte de R$ 255,55 milhões em recursos próprios para o biênio 2016/2017. No
mesmo período serão investidos no porto outros R$ 1,093 bilhões, da iniciativa
privada, totalizando R$ 1,348 bilhões.
Mesmo em um cenário de crise
econômica e retração da safra de grãos, foram registrados aumento de
movimentação nas cargas especificas de soja (16%), milho (65%), trigo (157%) e
fertilizantes (19%) e pequena redução de aproximadamente 1% na movimentação
total de granéis líquidos em relação ao mesmo período de 2015. Destaque para a
consolidação da exportação de gado vivo, com o embarque de mais de 11 mil
cabeças de gado maranhense exportados para Venezuela e Líbano.
Reconhecido como um dos
principais portos públicos do Brasil, o Itaqui tem, desde 2015, uma gestão
austera, focada em resultados, respeito aos recursos públicos e trabalho em
equipe, atuando na contramão da crise política e econômica.
“O Porto do Itaqui,
além de ser patrimônio do povo do Maranhão, tem importância vital na
dinamização da economia de todo o corredor centro-norte do Brasil. Impactamos
positivamente as receitas de oito estados e a vida de cerca de 50 milhões de
pessoas”, afirma o presidente da EMAP, Ted Lago.
O foco da gestão neste ano está
voltado para a consolidação e o avanço das conquistas de 2015, o que tem gerado
interesse dos mercados externos, motivados pelos extraordinários números
alcançados em pouco mais de um ano. A implementação de sistemática de
acompanhamento de indicadores de performance, aliada a um refinado planejamento
estratégico e ao uso de ferramentas de gestão como o Balanced Scorecard (BSC),
impulsionam a EMAP rumo à sua nova visão que é “ser, até 2018, a empresa
pública referência em gestão portuária no Brasil”.
Infraestrutura e novos negócios
Os resultados financeiros
obtidos vêm possibilitando investimentos e melhorias na infraestrutura
portuária. Neste ano foram finalizadas as obras civis do berço 108 e iniciadas
as obras de manutenção estrutural do berço 105. Foram ainda implementadas
melhorias e manutenção preventiva tanto na área de atracação de navios quanto
nas vias de circulação e acesso ao porto.
A equipe do Itaqui também vem
trabalhando para diversificar e ampliar o portfólio de clientes externos.
Destaca-se nesse cenário o passo importante que será dado em junho, quando uma
missão do Governo de Singapura virá ao Maranhão para formalizar a parceria
entre os dois governos. O convênio prevê o desenvolvimento de melhorias nas
atividades do Porto do Itaqui, na relação do porto com sua hinterlândia (área
de influência) e no incremento das relações comerciais entre empresas maranhenses
e de Singapura.
Entre os negócios internos
destaca-se a parceria que vem sendo desenhada com o Porto Seco de Anápolis e as
empresas Brado e VLI para fomento da movimentação de contêineres, trazendo e
levando cargas para o Centro-Oeste do país. As negociações estão avançadas e
são previstos embarques teste de grãos conteinerizados que serão movimentados
pela Norte Sul e Estrada de Ferro Carajás.
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