O ônibus da empresa Tapajós, que seguia no sentido da Cidade Operária, desenvolvia alta velocidade e terminou arrastando duas motos por mais de 10 metros. Juan morreu no local.
O
ônibus é mais uma das inúmeras ‘sucatas’ que continuam
circulando em São Luís, mesmo com a realização da licitação do sistema de
transporte.


O atropelamento ocorreu no semáforo
do cruzamento da Avenida Lourenço Vieira da Silva com a Rua Paulo VI, no Jardim
São Cristóvão I. O adolescente estava na garupa de uma moto que foi arrastada
pelo ônibus no momento em que estava parada no semáforo.
O ônibus da empresa Tapajós, que
seguia no sentido da Cidade Operária, desenvolvia alta velocidade e terminou
arrastando duas motos por mais de 10 metros. Juan morreu no local. O motorista
do ônibus alegou que os freios falharam e não teve como evitar o atropelamento.
Juan retornava para sua
residência juntamente com um tio, que pilotava a motocicleta, depois de colocar
créditos na carteira de estudante no Terminal de Integração do São Cristóvão.
Ele era aluno da Escola Maria José Aragão, na Cidade Operária.
O ônibus é
mais uma das inúmeras ‘sucatas’ que continuam circulando em São Luís, mesmo com
a realização da licitação do sistema de transporte.
A reportagem do blog
constatou que todos os pneus do ônibus estavam ‘carecas’, além da visível falta
de manutenção.
Acidentes
constantes
Segundo relatos de moradores do
Jardim São Cristóvão, o semáforo, no cruzamento da Avenida Lourenço Vieira da
Silva com a Rua Paulo VI, é um local de acidentes constantes. Segundo eles,
motoristas que seguem no sentido da Cidade Operária sempre desenvolvem alta
velocidade, após passarem pelo Terminal do São Cristóvão. Mesmo com o sinal
vermelho, muitos terminam avançando por conta dessa velocidade excessiva,
provocando acidentes.
A solução seria a instalação de
uma barreira eletrônica nas proximidades do antigo Posto Gauchão, o que faria
com que os motoristas reduzissem a velocidade nas proximidades no cruzamento.
Familiares do adolescente Juan aproveitaram para fazer críticas ao Secretário de Trânsito e Transportes, Canindé Barros, que já deveria ter providenciado a instalação de um redutor de velocidades na principal via de acesso á região da Cidade Operária.
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