Segundo informação publicada na revista Veja, órgão também solicitou o bloqueio dos bens do ministro-chefe da Casa Civil; peemedebista é investigado por supostamente ter mantido uma funcionária fantasma em seu gabinete quando era deputado federal.

ISADORA PERON - O ESTADO
DE S. PAULO
O Ministério Público
Federal pediu o bloqueio dos bens do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu
Padilha (PMDB), e a devolução de R$ 300 mil aos cofres públicos. O peemedebista
é alvo de uma ação de improbidade administrativa na Justiça Federal por supostamente
ter mantido uma funcionária fantasma em seu gabinete quando era deputado
federal.
A informação foi
publicada na edição desta semana da revista Veja. Segundo a publicação, a
descoberta aconteceu em 2008, quando a Polícia Federal investigava uma quadrilha
que fraudava licitações públicas de obras municipais, estaduais e federais.
Durante a apuração, o
nome de Padilha teria surgido em conversas telefônicas sob o codinome de
"número 1", que seria acionado caso o grupo tivesse problemas com
contratos no governo federal.
Em uma dessas gravações,
pareceu, por acaso, que uma mulher teria recebido salário como secretária
parlamentar sem nunca ter trabalhado no gabinete de Padilha.
Ainda segundo a
reportagem, em 2011, Padilha foi indiciado por formação de quadrilha, mas o
Supremo Tribunal Federal anulou o processo por considerar que as gravações eram
ilegais pois as escutas não haviam sido autorizadas pela Corte, já que ele
tinha a prerrogativa de foro por ser deputado.
O STF, no entanto,
enviou cópia das escutas para a Justiça Federal para dar início a uma ação de
improbidade fiscal por conta da funcionária fantasma.
Em nota, Padilha disse
que a ação cível ainda não foi recebida pela Justiça e que ele acredita que não
será, "pois foi fundada em prova declarada nula pelo STF". Ele também
declarou que a funcionária trabalhava na sua base eleitoral, o que é
"pratica legal e comum entre os deputados".
É o efeito dominó toda semana tem ministro caindo ou sendo apontado como participe de esquema de fraude ou roubo eta Brasil aguenta.
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