de O
Estado do Maranhão

Os
novos números da Escutec, colhidos entre os dias 14 e 16 de setembro, com 800
eleitores na capital, revelam o crescimento do prefeito Edivaldo Júnior e
Wellington do Curso entre esta e a semana passada. Edivaldo cresceu 2,3 pontos
percentuais, contra um crescimento de 4 pontos percentuais de Wellington.
Eliziane caiu mais 4,3 pontos percentuais.
O
levantamento da Escutec, registrado na Justiça Eleitoral sob o número de
protocolo nº MA-3067/2016, registrou também que o candidato do PMN, Eduardo
Braide, tem a quarta colocação, com 4,6%; Em seguida vem o vereador Fábio
Câmara, com 3,5% e Rose Sales (PMB), com 2,9% das intenções de voto.
Os
candidatos Zeluis Lago (PPL) e Cláudia Durans (PSTU) registram 0,5% cada um.
Valdeny Barros chega a 0,4%.
O
número de eleitores que não sabem ou não respondem em quem votar agora está em
9%; outros 5,1% disseram que não votam em nenhum dos candidatos apresentados.
A
margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.
2º turno
O
Instituto Escutec também ouviu os eleitores de São Luís obre um eventual
segundo turno. Se a disputa for entre Edivaldo Júnior e Wellington do Curso,
Edivaldo venceria, por 42,9% dos votos, contra 39,6% dados ao candidato do PP.
Aplicando a margem de erro, de 3 pontos percentuais, pode-se afirmar que
Edivaldo e Wellington estão tecnicamente empatados em uma simulação de segundo
turno.
Se a
disputa de Edivaldo fosse com a deputada Eliziane Gama, o prefeito seria eleito
com 50,4% contra 22% dados à candidata do PPS. Eliziane perderia a eleição
também para Wellington do Curso: 53,1% a 19,4%.
O
Instituto Escutec tem ainda outras duas pesquisas sobre as intenções de voto em
São Luís. No dia 24 de setembro será divulgada a quarta rodada desta série. E
no dia 1º de outubro, um dia antes da eleição, deve ser divulgada o que se
chama de pesquisa de boca-de-urna, com uma simulação de votos válidos.
Edivaldo reduz rejeição e já não
é mais o primeiro neste quesito
O
prefeito Edivaldo Júnior reduziu drasticamente a sua rejeição nas últimas
semanas, caindo da casa dos 40% para 24,8% de eleitores que declaram não votar
nele de jeito algum. Ele já não é o mais rejeitado, posto agora ocupado por
Eliziane Gama, com 25,3%.
Mas a
rejeição de Edivaldo ainda é quatro vezes maior que a do segundo colocado, e
Wellington do Curso, hoje com 6,3%, segundo a Escutec. À frente dele está Fábio
Câmara, com 7,9% de rejeição.
Ainda
de acordo com a Escutec, Zeluis Lago tem 3,8% de rejeição; Rose Sales aparece
com 2,3% de eleitores que não votam nela em hipótese alguma e Eduardo Braide
registra 1,3%. Cláudia Durans tem 1% de rejeição e Valdeny Barros aparece com
0,4%, o menos rejeitado de todos os candidatos.
Outros
13,4% declaram não votar em nenhum deles e outros 13,9% não quiseram ou não
souberam responder.
A
pedido do jornal O Estado, o Instituto Escutec fez, pela primeira vez, uma
simulação de cenário em São Luís com os votos considerados válidos (ignorando
os eleitores que não responderam ou que declaram não votar em nenhum dos
candidatos. Neste cenário, Edivaldo estaria hoje a 8,4 pontos percentuais de
decidir a eleição no primeiro turno.
O
prefeito tem 41,6% dos votos válidos, segundo Escutec, contra 30,6% dados a
Wellington do Curso. Para vencer no primeiro turno, Edivaldo precisa ter mais
de 50% dos votos válidos. Nos últimos dias, a campanha do pedetista reforçou a
militância para tentar alcançar este patamar e evitar um confronto direto com
Wellington do Curso, hoje o seu mais próximo adversário. Hoje, a diferença
entre os dois é de exatos 11 pontos percentuais.
Recuperação
Mas a
vida de Wellington do Curso não deve ser mole na disputa com a deputada
Eliziane Gama, que ainda acredita em uma possível recuperação na reta final do
primeiro turno. A candidata do PPS tem 13,4% dos votos válidos, ou 17,2 pontos
percentuais atrás do candidato do PP.
Para
sonhar com o segundo turno, Eliziane precisaria estancar sua queda e apostar
numa perda de votos de Wellington, sobretudo com as críticas que o adversário
passou a receber nos últimos dois dias – e que devem aumentar nas próximas
semanas.
Enfrentando
bombardeio de Eliziane Gama, que quer chegar ao segundo, Wellington pode perder
pontos significativos. Mas ainda assim, faltando exatos 15 dias para o pleito,
a deputada precisaria reduzir esta diferença a um ritmo de mais de 1 ponto
percentual por dia até o dia 2 de outubro.
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