“É absolutamente verdadeiro que o candidato Eduardo Braide procurou a todos nós. (…) Muito legítimo da parte dele, já que ele sempre fez parte do meu grupo político”, declara Edinho Lobão.
O
suplente de senador Edinho Lobão revelou ao jornalista John Cutrim que o
deputado Eduardo Braide sempre fez parte do grupo Sarney e que fez de
tudo para ter o PMDB ao seu lado.
De
acordo com Edinho, Braide o procurou para ter o partido na sua campanha. “Eu
mesmo o recebi na Difusora em busca de tal apoio. (…) Estava ele buscando
desesperadamente coligar com o PMDB”, afirma Lobinho.
O
empresário conta que Eduardo Braide buscou o apoio de todo o grupo Sarney. “É
absolutamente verdadeiro que o candidato Eduardo Braide procurou a todos nós.
(…) Muito legítimo da parte dele, já que ele sempre fez parte do meu grupo
político”, declara Edinho Lobão.
O
filho do senador Edison Lobão diz ainda que o caminho natural do PMDB seria
apoiar Eduardo Briade, caso a legenda não tivesse optado pela candidatura
própria, contra a sua vontade e da ex-governadora Roseana Sarney.
“Poderíamos,
sim, ter apoiado Eduardo Braide, seria algo natural”, assinala Edinho Lobão.
Confira
trechos da entrevista de Edinho Lobão.
Em
primeiro lugar é absolutamente verdadeiro que o candidato Eduardo Braide
procurou a todos nós no início do primeiro turno, em busca de apoio. Eu mesmo o
recebi na Difusora em busca de tal apoio. Acontece que isto ocorreu antes da
campanha, onde o objetivo maior do Eduardo era a viabilização de condições
mínimas de campanha. Estava ele buscando desesperadamente coligar com o PMDB, e
com isso sair de pouco menos de dez segundos de TV para mais de um minuto. Fora
a estrutura partidária do PMDB para a campanha.
Muito
legítimo da parte dele, já que ele sempre fez parte do meu grupo político. Acontece
que tal apoio lhe foi negado quando o partido decidiu ter candidatura própria,
inclusive contra minha vontade e de Roseana. Poderíamos, sim, ter apoiado Eduardo
Braide, seria algo natural.
Não
podemos esquecer que se ele chegou ao segundo turno, chegou exclusivamente com
suas próprias pernas. Mas aí começam os erros na estratégia de sua campanha. Só
a inexperiência em campanhas majoritárias pode justificar achar que é possível
ganhar uma eleição, polarizada em dois candidatos, sem o apoio de ninguém. Não
é possível ganhar e muito menos governar.
Inicialmente
quase todos os votos dos outros candidatos foram naturalmente para o Braide.
Votos de Eliziane, votos de Wellington, votos de Fábio, votos de Rose Salles. Mas
acontece que estes candidatos não tinham votos apenas de rejeição à atual
administração municipal. Também tinham aqueles que simpatizavam com suas propostas.
E aí
esta o grande erro estratégico do candidato Eduardo. No momento que menosprezou
e desprezou o apoio destes candidatos. Candidatos que inicialmente poderiam ter
a intenção de apoiá-lo e foram rechaçados por essa estratégia equivocada e
arrogante, de que alguém pode ir para a guerra sozinho. Ideia errada de que
apoios necessariamente tem que ser em troca de alguma coisa. Discurso pobre e
demagogo!
Este é
o fato que coloca em alto risco a eleição de Eduardo Braide, que o obriga a
repetir um improvável massacre no ultimo debate, em cima de um candidato que é
mais simpático que ele e certamente vai muito bem preparado.
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