Talvez esteja revoltado porque o governador determinou uma devassa, uma operação pente fino na saúde com objetivo de desmontar os esquemas de corrupção, além de pedir punição aos envolvidos na maior roubalheira de recursos da saúde no Maranhão.
O
desespero bateu à porta do ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad. O transtorno
tem sido maior por conta de derrota histórica sofrida em Coroatá, que havia se
transformado em republiqueta da família Murad por vários anos. A todo custo, e
sem levar em conta seus malfeitos na secretaria de Saúde, o coronel tem atuado
como cabo eleitoral de Eduardo Braide no facebook. Seria essa sua tábua de
salvação?
Murad
até parece que esqueceu que responde a processo por conta dos desvios de mais
de R$ 1 bilhão dos cofres da SES. Ele é apontado por investigações do MPF e da
Polícia Federal como o chefe de uma organização criminosa (orcrim) montada com
a finalidade de saquear a SES.
Alvo
da operação Sermão aos Peixes, o coronel de Coroatá chegou a ser conduzido
coercitivamente para prestar depoimento na sede da PF, em São Luís, além de sua
mansão ter sido alvo de operação de busca e apreensão.
Mesmo
mergulhado nesse mar de lama, Murad voltou, na manhã desta sexta-feira (28), a
atacar o governador Flávio Dino, o prefeito Edivaldo e a defender a candidatura
de Eduardo Braide (PMN), ligado à Máfia de Anajatuba.
Em
mais um vídeo postado no facebook, Murad teve a cara de pau, o desplante, de
dizer que Flávio Dino está destruindo o foi deixado por ele. Ora, o que Murad
deixou mesmo na saúde do Maranhão? Pelo que se tem conhecimento, deixou como legado um enorme
cemitério de pequenos hospitais inacabados e que foram usados para desviar
recursos públicos. Um rombo bilionário no tal programa “Saúde é Vida”, que
prometia a construção de 72 hospitais no interior do Maranhão. O que se viu foi a montagem de um grande sumidouro
de recursos.
Fala
em praga de gafanhotos que estaria destruindo a saúde. Na verdade, a máfia de
gafanhotos existiu na gestão Murad/Roseana Sarney. Talvez esteja revoltado porque
o governador determinou uma devassa, uma operação pente fino na saúde com
objetivo de desmontar os esquemas de corrupção, além de pedir punição aos
envolvidos na maior roubalheira de recursos da saúde no Maranhão.
Ao
contrário de Murad e Roseana, Flávio Dino desenvolve a maior ampliação da rede
hospitalar do Estado, com a implantação de grandes hospitais regionais de média
e alta complexidade para atender a demanda nas mais diversas regiões, acabando
com as históricas procissões de ambulâncias do interior para a capital.
Murad
chega a atacar o prefeito Edivaldo por supostamente não ter feito nada na área
da saúde. Ora, mesmo com a redução de repasses e a crise econômica, a
prefeitura tem conseguido manter todas as unidades em funcionamento, além de
reformar, ampliar e inaugurar outros centros de saúde. Uma missão que exige
muita habilidade do gestor, pois grandes cidades, como o Rio de Janeiro,
encontram sérias dificuldades para manter todas as unidades de saúde em
funcionamento. Convém destacar também a parceria com o governo do Estado que
vai possibilitar, em breve, a inauguração do novo Hospital da Criança, no
bairro Alemanha. Avanços que não vistos por Murad.
O
chefe da Orcrim, chega a conclamar os funcionários da Saúde a votar em Braide. Com
que moral, depois das investigações e operações da PF? Esse esquema criminoso
montando na SES foi prejudicial também para servidores que podem perder seus
empregos por terem seguido ordens de Murad na execução de práticas criminosas.
Foram usados pelo então todo-poderoso secretário.
Enfim,
desmoralizado e sem capital político algum, Murad apega-se a Braide como tábua
de salvação. Acontece que Braide também é alvo de investigação da PF por conta
das possíveis ligações com a Máfia de Anajatuba, que quer conquistar mais um
canal para manutenção de suas práticas.
Será
que há espaço para tanta máfia na Prefeitura?
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