Uma
operação de compra de votos para o dia da eleição seria articulada nos bairros
da capital, na tentativa de reverter a conjuntura atual, em que o prefeito
Edivaldo Holanda Júnior lidera as pesquisas.
Uma
vitória de Braide seria a salvação para os membros da máfia, que temem voltar à
prisão.
Com informações do Blog Marrapá
A
Polícia Federal está investigando qual a ligação do candidato Eduardo Braide
(PMN) com as empresas utilizadas no esquema de agiotagem conhecido como “A Máfia
de Anajatuba”.
A
organização criminosa desviou milhões de prefeituras do interior do Maranhão.
Documentos obtidos pelo blog comprovaram que todo o esquema era articulado
dentro do gabinete do deputado. Parte desse valor desviado, pode ter servido
para bancar a campanha eleitoral do candidato do PMN.
Segundo
as investigações do Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público
Estadual (GAECO), R$ 14 milhões foram desviados apenas do município de
Anajatuba, mas a Polícia Federal estima que esse valor possa a chegar a R$ 45
milhões.
Pelo
menos 30 prefeituras estão envolvidas, dentre elas: Caxias , Trizidela do Vale
, Tuntum, Itapecuru Mirim, Codó, Alcântara, Parnarama e Mirinzal. Todas fizeram contratos com as
empresas de fachadas utilizadas para
fraudar as licitações.
Esse
montante até agora não foi recuperado pela Polícia Federal depois de lavado.
Uma operação de compra de votos para o dia da eleição seria articulada nos
bairros da capital, na tentativa de reverter a conjuntura atual, em que o prefeito
Edivaldo Holanda Júnior lidera as pesquisas. Uma vitória de Braide seria a
salvação para os membros da máfia, que temem voltar à prisão.
Por
enquanto, três integrantes do esquema da “Máfia de Anajatuba” já estiveram presos: o empresário e
ex-assessor de gabinete, Fabiano Bezerra, o dono da Escutec, Fernando Júnior, e
o ex-prefeito de Anajatuba, Helder Aragão. Carlos Braide, pai do candidato,
teve a prisão solicitada pelo Ministério Público, mas a Justiça não aceitou.
Outro ex-assessor de gabinete de Braide, José Antonio Machado de Brito Filho,
que era “fantasma” e laranja ao mesmo tempo, é investigado.
Diante
do risco iminente de derrota nas urnas, a operação para derramar dinheiro nas
comunidades, através de candidatos a vereadores não eleitos e lideranças
comunitárias recrutadas, estaria sendo preparada. Segundo rumores na imprensa,
com a participação do coordenador de campanha, o comunista Hilton Gonçalo,
prefeito eleito de Santa Rita.
A
Polícia Federal está no “cangote” de Eduardo Braide e monitora os passos do
candidato, assim como o caminho do dinheiro, fruto da agiotagem e corrupção nos
municípios saqueados pela “Máfia de Anajatuba”.
Uma fonte do blog revelou que os possíveis financiadores dessa compra de votos estão tendo dificuldades de repassar dinheiros para os "compradores", dentro das comunidades, por conta da operação de combate a crimes eleitorais desencadeada pela polícia. Temem que prisões e apreensões de dinheiro podem ajudar a detonar a já combalida candidatura de Eduardo Braide neste momentos que antecedem a eleição.
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