Flávio Dino participou da abertura do Congresso do Conselho Mundial da Paz e deu as boas-vindas aos participantes dos mais de 40 países
Por Mariana Serafini, de São
Luís
Blog do Renato Rabelo
O
governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), participou nesta sexta-feira (19)
da abertura do Congresso do Conselho Mundial da Paz que reúne pacifistas de
mais de 40 países na capital do estado, São Luís. Ao sediar este evento, a
cidade fica mundialmente conhecida como uma “Capital da Paz”.
Flávio
deu as boas-vindas aos participantes e falou sobre os desafios de seu projeto
político que busca diminuir as desigualdades sociais e regionais no Maranhão,
considerado um dos estados mais desiguais do país.
“Lideramos
uma frente político que procura fomentar o espírito responsável por trazer
todos vocês à nossa cidade, o espírito de que só é possível um mundo em paz
quando há justiça para todos. A justiça é a mãe e a irmã da paz e é por isso
que nós procuramos representar este projeto político com uma ampla frente que
une partidos de várias vertentes”.
Em
2014, Flávio Dino foi eleito governador do Maranhão em uma coalizão política
que incorpora diversos partidos a fim de combater as décadas de coronelismo do
governo de José Sarney (PMDB).
O
governador explicou aos participantes que os princípios de paz e boa
convivência são responsáveis por nortear este projeto político. “[Portanto]
consideramos que o nosso estado vive um momento que nos permite contribuir,
aqui desta nossa porção territorial do mundo, para que estes valores sejam
vitoriosos”.
“Nós
procuramos representar estas ideias generosas, as ideias de justiça e igualdade
que ultrapassam as noções de intolerância, de ódio e de medo. Por isso
consideramos que este encontro se situa plenamente nos objetivos do nosso
governo”, finalizou o governador.
Conselho Mundial da Paz
Esta é
a primeira vez que o Congresso do Conselho Mundial da Paz acontece no Brasil. A
presidenta, Socorro Gomes, deu início à mesa de trabalhos que segue até domingo
(20), quando os participantes irão emitir uma resolução para nortear a luta
pela paz nos próximos três anos.
Para
Socorro, a união entre os movimentos que integram o Conselho Mundial da Paz é
fundamental para “a promoção da luta unitária pela paz, pela justiça, pela
soberania popular e nacional, pelo progresso comum e por um mundo livre do
colonialismo, da ocupação, da opressão, da exploração, do imperialismo e da
guerra”.
“O
Conselho Mundial da Paz está chamado a desempenhar importante papel na atual
situação mundial em que desperta a consciência dos povos. Como assinalamos,
desde a sua fundação, o CMP é uma organização ampla, de convergência de todos
os que lutam contra a guerra, as armas nucleares, a militarização, o
intervencionismo e as violações dos direitos dos povos e nações”, afirmou a
presidenta.
Ao
final, Socorro fez votos de que os três dias de trabalho sirvam como impulso
para fortalecer o Conselho Mundial da Paz e os movimentos pela paz e pela
solidariedade entre os povos do mundo.
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