O VLT de Teresina prevê investimentos substanciais por parte do Governo do Estado. Serão cerca de 600 milhões de reais investidos diretamente por meio do governo, somados a cerca de 230 milhões de reais investidos via Caixa Econômica Federal.

do site Cidade
Verde/Teresina



O VLT de
Teresina prevê investimentos substanciais por parte do Governo do Estado. Serão
cerca de 600 milhões de reais investidos diretamente por meio do governo,
somados a cerca de 230 milhões de reais investidos via Caixa Econômica Federal.
“Nós temos liberado e disponibilizado, no PAC Mobilidade, 210 milhões de reais
e temos agora as condições, com a iniciativa privada, de criar linhas novas
onde o setor privado acrescente aquilo que está programado pelos técnicos do
Estado”, explicou o governador.
Uma das
iniciativas privadas interessadas em investir na mobilidade urbana da capital é
a empresa portuguesa Barraqueiro. A multinacional trabalha na operação de
linhas de ônibus, metrôs, ferrovias e barcos em diversas cidades europeias com
circulação superavitária de passageiros. Técnicos portugueses da empresa
deverão visitar o Piauí em breve. O equilíbrio fiscal do governo e o interesse
em investir em mobilidade têm chamado a atenção da empresa para investimentos
seguros no Estado.
O objetivo é
criar no Piauí um sistema de VLT sustentável, eficiente e de melhor alternativa
de custo e operação. Para o técnico da Fundação Cearense de Pesquisa, o
professor José Sales, a previsão é de um sistema de mobilidade metroviário
robusto e eficiente.
“Prevemos
melhoria e ampliação da linha já existente, a que liga a Praça da Bandeira ao
Grande Dirceu. Ela deverá se estender até a rodoviária e até o Centro
Administrativo, de forma que ofereça mais ganhos para o usuário. Essa linha
consolidada será a espinha dorsal do novo sistema. Incorporaria os grandes
emissores e receptores de viagens e seria interligada com os pontos de
integração já existentes, como os terminais de ônibus. Os próximos passos são
definir essas linhas, fazer a análise de risco dessa expansão e ver onde estão
localizados os pontos de maior circulação dos futuros usuários do sistema VLT
de Teresina”, adiantou Sales.
Além dos
estudos de engenharia e financiamento, devem ser realizadas análises de risco e
de modelagem jurídica. Na reunião com o governador ainda foi apresentado um
resumo telegráfico, em que foram expostas questões de garantia e de atribuição
técnica. Também foi pontuada que as linhas metroviárias deverão envolver a
rodoviária e o Centro Administrativo do Estado, em consonância e integração com
os planos diretores de transporte e mobilidade de Teresina e da cidade
maranhense de Timon.
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