NOTA PÚBLICA

Algumas
famílias trabalham há mais de quatro décadas na área e lá tem plantação de
arroz, milho, mandioca, feijão, fava, batata, verduras, além de criação de
porco e galinha.
Sobre essa
terra, existe uma ação de despejo movida contra “Edimar Sousa do Nascimento e
outros”, o mesmo Edimar que foi assassinado, em uma emboscada, em fevereiro de
2015.
Nossa
preocupação quanto ao despejo aumenta pelo fato da terra, em questão, ser de
interesse do senador Roberto Rocha (PSB-MA).
São Luís,
26 de janeiro de 2017
Comissão
Pastoral da Terra
Em tempo: Não
é a primeira vez que um nome da família “Rocha” aparece ligado a conflitos de
terras no Maranhão.
Em de dezembro
de 2005, ao escrever sobre a morte do Cel. José Ruy Salomão Rocha, a ‘Operação
Tigre’ (realizada no governo de João Alberto) e a pistolagem, o jornalista
Walter Rodrigues lembrou que Luiz Rocha, pai do senador Roberto Rocha, foi
excomungado por bispos do Maranhão por estímulo à violência no campo.
Walter Rodrigues escreveu:
Uma das
razões da proliferação da pistolagem no governo Rocha foi que o então
secretário de Segurança, coronel João Ribeiro Silva Júnior, inimigo feroz dos
posseiros e dos sem-terra, favorecia a expansão da violência no campo, e
conseqüentemente o mercado dos sicários. Tantas fez o coronel que acabou
excomungando não somente a si como ao secretário estadual da Fazenda, Nelson
Frota – dito “secretário das fazendas” pelos adversários – e ao próprio
governador. A declaração à comunidade católica saiu assinada pelos onze bispos
da Província Eclesiástica do Maranhão, sob a liderança do arcebispo
metropolitano dom João José da Motta e Albuquerque.
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