Edson Gomes (PP) tinha um mandado de prisão expedido por desvio de
recursos públicos e era considerado foragido desde novembro do ano passado.
José Maria Tomazela
O Estado de S.Paulo

Gomes foi o mais votado para a prefeitura em 2016, mas estava com o
registro cassado pela Justiça Eleitoral por irregularidades na contratação de
uma gráfica em seu mandato anterior. Ele recorreu ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), mas, antes do julgamento, foi acusado de fraudar licitações
que implicaram num desvio de R$ 1 milhão dos cofres municipais, segundo o
Ministério Público. As novas denúncias resultaram num mandato de prisão
preventiva expedido pela Justiça.
Em fevereiro, o TSE julgou regular a candidatura de Gomes e o autorizou
a tomar posse, juntamente com o vice-prefeito, Otávio Gomes (DEM), que é seu
filho. O prazo para o eleito se apresentar para a posse vencia na quinta-feira
(30). Se não comparecesse, seria declarada a vacância do cargo e o vice
assumiria em definitivo.
Os advogados do prefeito fizeram um acordo com a Polícia Civil para
que, após a posse, ele se entregasse. Assim que assumiu, ele se licenciou do
cargo e o vice, seu filho, assumiu a prefeitura. Durante o ato de posse, Gomes
afirmou que não praticou nenhum delito e confia em sua absolvição. Com tem
curso superior, o prefeito será levado para uma prisão com cela especial. Seus
advogados entraram com pedido de habeas corpus para que responda em liberdade e
possa reassumir a prefeitura.
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