Esta é a quinta vez que o empresário é
pego pela Polícia. Operação cumpre 22 mandados de prisão em São Luís, Itapecuru
e Zé Doca.
O empresário Josival Cavalcante da
Silva, o “Pacovan”, preso em 2011, 2013, duas vezes em 2015 e em 2016 pelo
crime de agiotagem, foi enquadrado novamente pela polícia juntamente a uma
quadrilha. Dois membros foram presos em Itapecuru. Neste momento, 22 mandados
de prisão estão sendo cumpridos em São Luís pela Polícia Civil do Maranhão,
sendo 14 já executados.
A prisão foi resultado de investigação
da Polícia Civil descobriu esquema de lavagem de dinheiro em postos de gasolina
da região metropolitana de São Luís com movimentação que passa de R$ 100
milhões.
A suspeita é de que tratava-se de
lavagem de dinheiro de esquemas de corrupção em prefeituras. As informações até
agora são de que cerca de 35 caminhões foram apreendidos. Em instantes mais
informações.
Presos
Além de Pacovan, já foram presos 15
envolvidos no esquema criminoso. Entre os presos estão contadores e testas de
ferro que comandariam alguns negócios do agiota. Segundo do delegado Tiago
Bardal, em entrevista ao programa ‘Comando da Manhã’, na Rádio Timbira, foram
confiscados bens dos envolvidos.
Ao todo, foram identificados oito postos
de combustíveis pertencentes ao agiota. Em São Luís, foram identificados seis
postos. Alguns estariam em nome de testas de ferro.
Em um galpão, localizado na BR-135,
foram encontrados 60 caminhões que teriam sido dados ao agiota em garantia por ‘empréstimos’
feitos geralmente a empresários e políticos. Fazendas também foram confiscadas.
Tornozeleira
Em 2015, o Josival Cavalcanti foi preso
pela Polícia Civil nas Operações “Morta Viva” e “Maharaja”, ambas investigavam
crimes de agiotagem no maranhão. Na época foram presos junto com Pacovan o
então prefeito de Bacuri, Richard Nixon, o também então prefeito de Marajá do
Sena, Edvan Costa. Pacovan deixou a prisão no mesmo ano mediante o uso de
tornozeleira eletrônica.
Já em 2016, Pacovan descumpriu medidas
determinadas pela justiça e foi preso em uma loja situada na BR-135, sendo
monitorado pela tornozeleira. O empresário ainda responde responde por desvio
de recursos públicos, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, além de
suspeito de comandar esquemas de agiotagem em prefeituras maranhenses.
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