O
instituto atuava na saúde desde o governo Roseana Sarney e segundo
investigações da PF, teria desviado entre 2014 e 2017 cerca de R$ 18 milhões,
através de saques em espécie e pagamentos de empresas de fachada.
Considerando o desencadeamento da
operação Sermão aos Peixes, em sua quarta fase, que investiga supostos desvios
de recursos públicos federais destinados ao sistema de saúde do Maranhão, que
ocasionou na prisão de integrantes do Instituto de Desenvolvimento e Apoio à
Cidadania – IDAC, O governador Flávio Dino decretou o afastamento imediato do
Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania (Idac) do sistema de saúde do Estado
e que a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares – (EMSERH) assuma
plenamente a gestão das unidades hospitalares antes geridas pelo instituto.
O IDAC administrava os hospitais de
Carutapera, Barreirinhas, Paulino Neves e Aquiles Lisboa (São Luís); os espaços
psicopedagógicos para o Atendimento Multiprofissional Especializado – AME de
Barra do Corda e Imperatriz; e a Unidade de Pronto Atendimento de Chapadinha.
Flávio Dino também determinou a
requisição administrativa de fornecedores, funcionários e grupos médicos que
atualmente prestam serviço ao IDAC no âmbito do Contrato de Gestão nº
09/2015/SES, mediante ocupação temporária dos recursos humanos e demais
utensílios necessários para o regular funcionamento das unidades hospitalares e
continuidade no atendimento médico hospitalar.
O instituto atuava na saúde desde o
governo Roseana Sarney e segundo investigações da PF, teria desviado entre 2014
e 2017 cerca de R$ 18 milhões, através de saques em espécie e pagamentos de
empresas de fachada.
Segundo representação da Polícia Federal
enviada à Justiça Federal em agosto de 2014, os saques chegavam a R$ 200 mil.
Entre os presos está o presidente do
IDAC e do PSDC, Antônio Aragão, amigo do peito de Fernando Sarney e apontado
pela PF durante a primeira etapa da Sermão aos Peixes, em novembro de 2015, de
utilizar o instituto a pedido de Ricardo Murad, com que tem “estreita relação”,
para tentar impugnar a licitação da Saúde para a gestão da rede hospitalar.
Murad chegou a ser apontado pela Federal
como o chefe de uma organização criminosa que desviou mais de R$ 1 bilhão dos
recursos da saúde através das contratações das organizações de sociedade civil
e interesse público, Instituto de Cidadania e Natureza – ICN e Bem Viver –
Associação Tocantina para o Desenvolvimento.
do Blog do Garrone
Nenhum comentário:
Postar um comentário