Os vereadores Beto Castro e Honorato Fernandes serão acionados pelo MP para prestar esclarecimentos sobre suposta 'lavagem de dinheiro' de emendas parlamentares |
Por Gilberto Lima
No programa “Comando da Manhã” desta
quinta-feira (06), na Rádio Timbira, falei que o ‘arranca-rabo’ entre os
vereadores Beto Castro e Honorato Fernandes, na sessão de quarta-feira (5), na
Câmara de São Luís, abriu uma brecha para que o Ministério Público deflagre uma
investigação sobre uma possível 'lavagem de dinheiro' de emendas parlamentares.
No auge da troca de farpas, o vereador
Beto Castro levanta suspeitas sobre ‘lavagem’ de emendas pelo vereador Honorato
Fernandes. “Puxa as tuas contas. Mostra o teu patrimônio para comparar com o
teu salário. Tu recebeu R$ 1 milhão e porrada aí, rapá. Passou perna em todo
mundo com essas emendas aí. Tu sabe do que eu tô falando. Provo pelo teu
instituto. Tu sobe naquela tribuna para dizer que é santo. E fale na minha
frente, porque homem faz é assim. Olha no olho e fala. Tu é bandido, rapá. Lava
dinheiro com emenda e vem com conversa pra cá rapá”, denunciou.
Diante das revelações feitas nas redes
sociais e pela imprensa, o procurador-geral de Justiça do Maranhão, Luiz
Gonzaga Coelho, decidiu pela remessa do caso para distribuição na Diretoria das
Promotorias da Capital. Os dois devem ser chamados a dar explicações no MP. Uma
investigação que poderá se estender a todo o legislativo municipal.
Ao longo de anos, tenho questionado
sobre a destinação dessas emendas. De que forma são repassadas aos vereadores?
Vão para onde? Obras são executadas com essas emendas ou parte dos recursos vão
parar nos bolsos de edis? Somente uma investigação rigorosa por parte do MP
poderá apresentar respostas plausíveis.
É de conhecimento público que vereadores
indiretamente comandariam entidades filantrópicas, culturais ou sem fins
lucrativos. Seriam comandadas por pessoas de confiança ou 'testas-de-ferro'. Algumas até por
familiares. O objetivo seria captar recursos públicos por meio dessas
entidades. Em se confirmando, haveria necessidade de a investigação não
esbarrar somente na denúncia feita pelo vereador Beto Castro.
Lembro-me que, no governo Castelo,
chegou a haver um descontentamento de vereadores pelo não pagamento de emendas
parlamentares em um dos anos da gestão. O valor seria de R$ 450 mil. Como o
município estava em dificuldades, o valor teria sido parcelado em três vezes.
Mesmo assim, o dinheiro não estava sendo repassado. O suficiente para aparecer
vereador querendo se acorrentar em frente à Prefeitura. Pelas informações da
época, valores seriam repassados em espécie a vereadores. Somente uma
investigação abrangendo a gestão anterior poderia revelar se isso ocorreu
mesmo.
Em tempo: será que o repasse de R$ 1
milhão para uma entidade ligada ao presidente da Câmara, Astro de Ogum, para
bancar o São João, será investigado?
O blog vai acompanhar o desdobramento do
trabalho do Ministério Público.
Kkkkkkk um parlamento de gente honesto por isso que eu não voto mais em.politico nem rasgo meu titulo mais não voto te safado
ResponderExcluiresse vereadores estao querendo fazer graca
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