Em sua primeira fala após a condenação a
9 anos e 6 meses de prisão na Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva afirmou, nesta quinta-feira, 13, que vai se colocar como ‘postulante à
candidatura à Presidência da República’ dentro do PT, e criticou a sentença do
juiz federal Sérgio Moro alegando ter sido condenado ‘sem provas’.
Em pronunciamento dentro do diretório do
PT em São Paulo, Lula afirmou acusou o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, a
quem disse ter como amigo, de mentir para se livrar de mais uma condenação mais
dura na Lava Jato e voltou a dizer que se mantém como candidato mesmo após a
sentença de Moro.
“A
sentença é uma peça de estudo profundo de como não se deve fazer um parecer
condenatório”,defendeu.
O ex-presidente disse desafiar que ‘seus
inimigos, sobretudo os meios de comunicação, fizessem um esforço incomensurável
para apresentar uma única prova, um papel assinado’ a respeito das acusações do
Ministério Público Federal que o levaram a ser sentenciado pelo juiz da Lava
Jato.
“Eu vou me colocar como postulante à
candidatura à presidência da república em 2018. Eu na verdade gostaria de estar
nessa mesa no auditório principal de meu partido discutindo a situação do
brasil. A situação política do brasil”.
Ele afirmou que ‘a única prova’ existente
no processo do caso triplex é a de sua ‘inocência’.
Lula foi condenado por corrupção passiva
pelo recebimento de vantagem indevida da OAS em decorrência de contrato com a
Petrobrás. A lavagem de dinheiro foi atribuída ao petista pela ocultação e dissimulação
da titularidade do triplex do Guarujá e por ter sido beneficiário das reformas
realizadas no apartamento.
Em pronunciamento, Lula afirmou é alvo
de jogo político. “Se alguém tiver uma prova contra mim mande para a Justiça. O
que me deixa indignado, mas sem perder a ternura, é ser vítima de mentira”,
disse.
Assista ao pronunciamento do ex-presidente
Assista ao pronunciamento do ex-presidente
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