Arrolado em uma denúncia do
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviada ao Supremo Tribunal
Federal (STF), de que integra organização criminosa que recebeu R$ 864 milhões
em propina, José Sarney anda atormentado com a possível condenação que pode
prendê-lo por até oito anos.
O desespero do velho oligarca
transparece com a intensificação da fábrica de mentiras e factoides dos seus
veículos de comunicação contra o governador Flávio Dino. O objetivo é desviar o
foco da denúncia contra o “quadrilhão do PMDB”, que atuava desde 2004 até os
dias atuais, segundo Janot. O desespero é maior porque é quase nula a chance de
arquivamento da denúncia.
A descoberta do desvio de R$ 18 milhões
em esquema da filha, Roseana Sarney, com o então ministro da Integração
Nacional, Geddel Vieira Lima, de vítimas de enchentes no Maranhão, empareda
ainda mais José Sarney. Ele teme que uma delação do ex-ministro - preso com R$
51 milhões em dinheiro em um apartamento de Salvador - possa envolver o seu
nome e o da sua filha.
Atormentado com os recentes episódios,
Sarney teria orientado a filha a abrir mão da candidatura ao Governo do
Maranhão. Por isso que Roseana anda meio afastada e nunca mais foi vista em São
Luís e em nenhuma reunião com lideranças políticas.
Os Sarneys vivem hoje um verdadeiro
inferno astral. E, mais importante do que a eleição do próximo ano, é se
livrarem das barras da justiça.
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