do Blog Marrapá
O senador Roberto Rocha (PSDB) perdeu a
oportunidade de ficar calado ao cobrar do governador Flávio Dino (PCdoB) um
“choque de capitalismo” em sua gestão. Logo ele, que não respeita os meios de
produção e, principalmente, o trabalho assalariado, a exemplo da situação
vivida por funcionários da Rádio Capital AM.
O capitalismo é baseado na propriedade
privada e na sua operação com o objetivo de obter lucro, algo que não é visto
há muito tempo na emissora de “Asa de Avião”. Pelo menos não tem sobrado
dinheiro para bancar os salários dos funcionários e a energia do prédio da
rádio.
Em outubro, fez um ano que os
funcionários estão com os pagamentos atrasados, até férias não são quitadas.
Segundo o jornalista Gilberto Lima, também não há recolhimento de FGTS e INSS.
Para completar o cenário de falência, palavra mais temida no capitalismo, a
Cemar cortou o fornecimento da emissora por conta de uma dívida de 10 mil
reais.
Paralelo a isso, Roberto ainda espera
ser beneficiados com a aprovação do texto do novo Refis — programa de
parcelamento de débitos tributários e previdenciários concedido com descontos
generosos de juros e multas. Ele deve mais de R$ 3 milhões a União em dívidas
de pessoa física e jurídica relacionadas à emissora da família Rocha.
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