Rádio Voz do Maranhão

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Temer quer vender a Caixa Econômica Federal; anúncio da privatização será em dezembro

Temer abre as portas da Caixa para a banca estrangeira
A decisão de venda da CEF será anunciada em pronunciamento do presidente Michel Temer, no final do ano, junto com diversas outras medidas de reestruturação da máquina do Estado
do www.relatorioreservado.com.br

O governo pretende atrair bancos estrangeiros para participar da privatização da Caixa Econômica Federal. A decisão de venda da CEF será anunciada em pronunciamento do presidente Michel Temer, no final do ano, junto com diversas outras medidas de reestruturação da máquina do Estado, além da comunicação solene de que o governo pretende incluir o Bolsa-Família na Constituição. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já confirmou que está estudando a operação.

A responsabilidade pelo desenho da privatização está nas mãos do presidente da Caixa, Gilberto Occhi. O governo quer tratar da comunicação com cuidado, devido à delicadeza política do assunto. A venda da CEF é uma das raras operações capazes de gerar os recursos extraordinários para o equilíbrio das contas públicas, em 2018, um ano em que os calendários fiscal e eleitoral se entrechocam.

Entre os cinco bancos do governo – Banco do Brasil, BNB, Basa, BNDES e a própria CEF – a Caixa sempre foi a instituição financeira preferencial para efeito de privatização. Muito provavelmente devido ao seu maior grau de superposição com o Banco do Brasil. A venda da CEF viria na esteira da anunciada privatização da Eletrobras. O modelo de negócios, contudo, seria o da privatização do controle em leilão, ao contrário da holding do setor elétrico. O motivo é que as instituições financeiras têm de ter dono; não podem ter seu controle pulverizado.

No passado, diversos bancos estrangeiros tentaram a sorte no mercado brasileiro. Não tiveram êxito. Sobrou apenas um de mais de uma dezena: o Banco Santander. A CEF faz parte de um seleto grupo de cinco instituições financeiras que detém 80% dos ativos bancários nacionais.

A Caixa tem 95 mil funcionários, mais de quatro mil pontos de atendimento e aproximadamente 80 milhões de clientes. A expectativa é que venha um candidato chinês por ai. Vai ter de descascar um abacaxi social e político de dimensões épicas.

5 comentários:

  1. Mais uma catástrofe desse governo desgovernado.

    ResponderExcluir
  2. A Caixa ... uma empresa centenária .... não merece esse fim....

    ResponderExcluir
  3. Uma empresa centenária mal administrada por conta da politicagem. Dentro dessa instituição existem milhares de parasitas tanto no alto como no baixo escalão. Pode ser ruim pra maioria doa funcionários mas será melhor para o país. Só tem que ver pra onde vai a grana. Infelizmente parece que é para o bolso do Temer.

    ResponderExcluir
  4. A CEF é patrimônio histórico brasileiro, fundada para receber o dinheiro dos escravos que o juntavam para comprar a "carta de alforria", a liberdade tão sonhada. É inadmissível como um sujeito qualquer apague essa instituição da memória com uma simples canetada.

    ResponderExcluir
  5. Tá parecendo viciado em crack. Vai vendendo tudo que tem em casa, sem contudo, fazer o principal que é cortar o vício. Ele tem que diminuir o custo da maquina pública, acabando com os salários e aposentadorias milionários. Sem isso, vamos ficar no beber,cair e levantar. Moral para fazer isso = 0.

    ResponderExcluir