O assaltante identificado como Jackson
Makson dos Santos, de 19 anos, residente no bairro Cidade Olímpica, em São
Luís, foi preso por policiais do 6º BPM, na tarde desta terça-feira (12), após disparar dois tiros contra uma mulher e fazer reféns dentro de uma casa no Residencial Ilhéus, na Unidade 205, na Cidade Operária, em São Luís.
A mulher baleada pelo criminoso foi identificada como Gilvonete Barbosa
Almeida, de 40 anos, que trabalha como fiscal do Terminal de Integração da Cohama.
Pelas informações da polícia,
Gilvonete conduzia uma motocicleta Honda Bros quando foi abordada pelo
assaltante no início da Avenida Principal do Jardim América, nas proximidades
Supermercado Mateus, na Cidade Operária. Ele tentou tomar a motocicleta, mas a
vítima reagiu e foi atingida por um disparo no abdômen e outro na perna.
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Gilvonete foi atingida por dois disparos ao reagir ao assalto |
Ele ainda tentou ligar a motocicleta,
mas não conseguiu e acabou fugindo do local a pé, sendo perseguido por
populares, que acionaram uma viatura da PM, que passava nas proximidades. Na fuga, ele invadiu a casa de uma
senhora, na Rua 10E, no residencial Ilhéus, no momento em que ela estava
abrindo o portão. Um vizinho viu a situação e foi ao local, travando uma luta
corporal com o criminoso.
Como o assaltante estava armado,
conseguiu fazer as pessoas da casa reféns. A polícia foi acionada e iniciou as
negociações com o assaltante.
Após quase duas horas de negociações, o
criminoso liberou as vítimas e se entregou à polícia, sendo conduzido ao
hospital para tratar alguns ferimentos e depois encaminhado à Delegacia
Especial da Cidade Operária (Decop).
Com o assaltante, foi apreendido um
revólver calibre 38, com 5 munições, duas delas deflagradas. Na delegacia da
Cidade Operária, Jackson Santos disse que faz parte da facção criminosa ‘comando
vermelho’ e que resolveu fazer o assalto porque tem dívidas (provavelmente
traficantes) e que precisava pagar.
O esposo de Gilvonete disse que ela está
fora de perigo, no Socorrão 2, e que não tem desejo de fazer justiça com as
próprias. “Só queria mesmo olhar pra cara dele. Não pretendo fazer justiça com
as próprias mãos, mas espero que ele fique preso e pague pelos seus crimes”,
disse.
Segundo o Major Marcelo, comandante do
6º Batalhão, na Cidade Operária, o assaltantes já é conhecido da polícia, sendo
preso em outras oportunidades, mas continuava em liberdade praticando crimes. O
major disse que o 6° BPM vem realizando operações constantes para combater a
ação de facções criminosas em toda a região da Cidade Operária.
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