Rádio Voz do Maranhão

terça-feira, 12 de junho de 2018

Assaltante atira contra mulher, faz reféns em residência e acaba preso na Cidade Operária; veja vídeos da reportagem do blog

O assaltante identificado como Jackson Makson dos Santos, de 19 anos, residente no bairro Cidade Olímpica, em São Luís, foi preso por policiais do 6º BPM, na tarde desta terça-feira (12), após disparar dois tiros contra uma mulher e fazer reféns dentro de uma casa no Residencial Ilhéus, na Unidade 205, na Cidade Operária, em São Luís. 
A mulher baleada pelo criminoso foi identificada como Gilvonete Barbosa Almeida, de 40 anos, que trabalha como fiscal do Terminal de Integração da Cohama. 

Pelas informações da polícia, Gilvonete conduzia uma motocicleta Honda Bros quando foi abordada pelo assaltante no início da Avenida Principal do Jardim América, nas proximidades Supermercado Mateus, na Cidade Operária. Ele tentou tomar a motocicleta, mas a vítima reagiu e foi atingida por um disparo no abdômen e outro na perna.
Gilvonete foi atingida por dois disparos ao reagir ao
assalto
Ele ainda tentou ligar a motocicleta, mas não conseguiu e acabou fugindo do local a pé, sendo perseguido por populares, que acionaram uma viatura da PM, que passava nas proximidades. Na fuga, ele invadiu a casa de uma senhora, na Rua 10E, no residencial Ilhéus, no momento em que ela estava abrindo o portão. Um vizinho viu a situação e foi ao local, travando uma luta corporal com o criminoso.

Como o assaltante estava armado, conseguiu fazer as pessoas da casa reféns. A polícia foi acionada e iniciou as negociações com o assaltante.
Após quase duas horas de negociações, o criminoso liberou as vítimas e se entregou à polícia, sendo conduzido ao hospital para tratar alguns ferimentos e depois encaminhado à Delegacia Especial da Cidade Operária (Decop).
Com o assaltante, foi apreendido um revólver calibre 38, com 5 munições, duas delas deflagradas. Na delegacia da Cidade Operária, Jackson Santos disse que faz parte da facção criminosa ‘comando vermelho’ e que resolveu fazer o assalto porque tem dívidas (provavelmente traficantes) e que precisava pagar.

O esposo de Gilvonete disse que ela está fora de perigo, no Socorrão 2, e que não tem desejo de fazer justiça com as próprias. “Só queria mesmo olhar pra cara dele. Não pretendo fazer justiça com as próprias mãos, mas espero que ele fique preso e pague pelos seus crimes”, disse. 
Segundo o Major Marcelo, comandante do 6º Batalhão, na Cidade Operária, o assaltantes já é conhecido da polícia, sendo preso em outras oportunidades, mas continuava em liberdade praticando crimes. O major disse que o 6° BPM vem realizando operações constantes para combater a ação de facções criminosas em toda a região da Cidade Operária.



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