De frente pro mar, na sala de estar da
mansão do seu pai, no Calhau, Roseana Sarney (PMDB) recebeu a revista Época
para uma entrevista onde admitiu que "sofre preconceito por conta do seu
sobrenome".
Não podia ser diferente. Roseana sabe
que a família Sarney controlou por quase meio século o Maranhão, estado que
nesse período acumulou os piores indicadores socioeconômicos do país. Seu clã
representa uma das últimas oligarquias ainda em atividade no país.
Não é de hoje que Roseana reconhece o
desgaste do sobrenome Sarney entre os maranhenses. Tanto que a imprensa
brasileira percebeu a ausência do sobrenome da ex-governadora em suas peças de
pré-campanha ao governo.
Nas eleições desse ano, além de
enfrentar Flávio Dino, seu principal adversário e líder nas pesquisas, Roseana
vai ter que lutar para ocultar os escândalos e denúncias envolvendo o sobrenome
Sarney.
Um site nacional ironizou o vitimismo de
Roseana Sarney: "O Maranhão é um dos estados mais pobres do Brasil. Mas,
claro, a culpa é do “preconceito”, não do clã que mandou no estado por
décadas".
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