A Polícia Federal cumpriu 15 Mandados Judiciais de busca e apreensão e arresto de bens (veículos, imóveis e valores) em nome dos investigados, além da determinação para que o INSS suspenda/bloqueie o pagamento de 08 benefícios que ainda se encontram ativos.
Na manhã desta terça-feira (21) a
Polícia Federal deflagrou a Operação “Viduitatis” e cumpriu 15 mandados de
busca e apreensão em São Luís.
Segundo informações da PF, as
investigações tiveram início em 2014, a partir de levantamentos realizados pela
Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária (COINP) da Secretaria de
Previdência do Ministério da Fazenda. Foi identificado um esquema criminoso de
falsificação de documentos públicos para fins de concessão de benefícios da
espécie pensão por morte. Os segurados, criados virtualmente, recolhiam à
Previdência Social poucos meses e sempre no valor teto contributivo, falecendo
logo em seguida.
Os titulares dessas pensões, em um total
de 13, são parentes, pertencendo a um mesmo grupo familiar. O grupo criminoso
contava ainda com a participação de uma agenciadora, também titular de uma
pensão por morte irregular, a quem cabia a montagem dos processos com
documentação fraudulenta e de um ex-servidor da autarquia previdenciária, já
demitido, responsável pela concessão indevida destes benefícios
previdenciários.
A Polícia Federal cumpriu 15 Mandados
Judiciais de busca e apreensão e arresto
de bens (veículos, imóveis e valores) em nome dos investigados, além da
determinação para que o INSS suspenda/bloqueie o pagamento de 08 benefícios que
ainda se encontram ativos.
A operação contou com a participação 48
policiais federais e de dois servidores da Inteligência Previdenciária (COINP).
O prejuízo inicialmente identificado com
a concessão de 14 benefícios indevidos gira em torno de R$ 4,5 milhões. O valor
do prejuízo evitado com a consequente suspensão dos benefícios ativos,
levando-se em consideração a expectativa de vida média da população brasileira,
é de aproximadamente R$ 10,7 milhões.
Os envolvidos foram indiciados pelos
crimes de estelionato previdenciário e associação criminosa, cujas penas
máximas acumuladas podem chegar a nove anos e oito meses de prisão.
O nome da Operação vem do latim,
significando viuvez, tratando-se de uma clara referência a fraude perpetrada: a
suposta condição dos beneficiários das pensões.
nome dos envolvidos....
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