Policiais civis e militares de Barra do
Corda, sob a coordenação dos delegados Renilto Ferreira e Bruno Aquino,
desencadearam na manhã de quinta-feira (11) a operação "Setembro Vermelho"
com o objetivo de prender pessoas suspeitas de crimes de pistolagem na cidade.
Um dos alvos foi Geone da Conceição da
Silva, de 25 Anos, que matou Manoel Martins Costa no dia 28 de setembro deste
ano, na Vila Mariano.
Com a identificação de Geane, por meio
de fotografia, foi possível outros três homicídios no mês de setembro. As
vítimas foram um morador do povoado
Lagoa do Angico, identificado apenas como Nonato, conhecido como "Preto", no início de
setembro; Lindomar dos Santos Rocha, conhecido como “Amazon”, ocorrida no
Bairro Araticum, no dia 14 de setembro; e Carlos da Silva Conceição,
assassinado no dia 28 de setembro, no Bairro Altamira.
Geone é desertor do exército e possui
treinamento militar, sendo considerado de alta periculosidade, frio e violento.
Ele foi preso no Bairro Vila Canadá (Incra), por volta das 09h da manhã. Com
ele, foi encontrado um revólver cal 38 devidamente municiado.
Outro preso na operação foi José
Adenilson Goias de Sousa, conhecido como “Nil”, de 28 anos, responsável por
pilotar as motos usadas na execução dos crimes. Ele foi preso em sua casa e
confessou a prática de três desses quatro homicídios, afirmando ter praticando
na companhia de Geones. Dois foram mediante pagamento (pistolagem) e um por
vingança.
Ele negou participação na morte de
Carlos da Silva, mas disse ter conhecimento e o crime foi praticado com uso da
arma apreendida com Geones, não sabendo se o mesmo foi o executor.
Geones negou a prática dos três crimes
confessados por José Adenilson em coautoria como mesmo. Ele confessou ter
emprestado a arma para Adenilson, que teria executado Carlos da Silva em companhia de um desconhecido.
As munições para o criminosos seriam
vendidas por Givanildo do Nascimento Oliveira, de 32 anos. Ele foi preso pelos
crimes de venda ilegal de munições e posse ilegal de arma de fogo. Com ele,
foram encontradas cartelas de munições para venda e um revólver calibre 22.
José Adenilson afirmou que nos dois
crimes praticados em companhia de Geone, por meio da prática de
pistolagem, recebeu a quantia ínfima de
R$ 1.000,00.
Com os executores presos, as
investigações seguem agora com o intuito de pormenorizar os detalhes de cada um
desses crimes e identificar os possíveis mandantes.
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