Dois policiais militares que teriam
participado do assassinato de três jovens no povoado Mato Grosso, na zona rural
de São Luís, estão sendo ouvidos na tarde deste sábado (5) na Superintendência
de Homicídios e Proteção à Pessoas (SHPP).
Em encontro com as comunidades do Mato
Grosso e Coquilho, onde residiam os três jovens mortos, o secretário de
Segurança, Jefferson Portela disse que os assassinatos foram “execução covarde”
e prometeu acompanhar o caso pessoalmente até prender os culpados, “sejam eles
quem forem”.
Ele acrescentou que, após reconhecimento
por moradores, foi identificado um PM envolvido na execução dos três jovens,
que foram sepultados hoje.
"Houve reconhecimento por parte de
moradores, que afirmam que o policial andava com eles (os assassinos) em uma
moto. Uma coisa é polícia, a outra é milícia. Policial não tem permissão do
comando para prestar serviços. Não Vamos aceitar. Se tiver mais de um, serão
identificados e presos", disse o secretário.
Portela disse que não há chance de
policial estar envolvido e não ser preso."Eu não vou inaugurar, em minha gestão, esconderijo para ninguém", disse Portela.
O secretário revelou que cápsulas recolhidas no local das execuções não estão com números de série muito visíveis porque foram raspados e estão sendo analisadas pelo ICRIM. "Com esse número de série, teremos condições de descobrir o lote e quem estava com essa munição", acrescentou o secretário. As armas usadas para executar os três jovens seriam de pistola .40, de uso exclusivo das forças policiais.
O secretário revelou que cápsulas recolhidas no local das execuções não estão com números de série muito visíveis porque foram raspados e estão sendo analisadas pelo ICRIM. "Com esse número de série, teremos condições de descobrir o lote e quem estava com essa munição", acrescentou o secretário. As armas usadas para executar os três jovens seriam de pistola .40, de uso exclusivo das forças policiais.
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