Marcos
Vinícius Rocha já havia sido preso por estupro há 15 anos e tem sinais de que
pode ser um serial killer.
O estuprador e assassino de duas
mulheres, Marcos Vinícius Rocha, preso no dia 1º de março por assassinar a
mulher Aridelma de Fátima Oliveira Bezerra, foi apresentado nesta quarta-feira
(13) pela Polícia Civil.
Além de confessar esse crime, ele também já havia
declarado que matou uma outra mulher no mesmo matagal onde deixou o corpo de
Aridelma, que foi achado no dia 5 de fevereiro deste ano com sinais de
violência sexual.
O corpo da segunda vítima, encontrado no
dia 8 de dezembro de 2018, ainda não foi identificado, mas o resultado de
exames de DNA deve sair na próxima semana.
Os corpos das mulheres estavam despidos,
perto da estrada antiga de Juçatuba, em São José de Ribamar. Marcos nega os
estupros e diz que as relações foram consentidas e que está sendo apurado.
Diante do atual estágio das
investigações, a Polícia Civil agora trata o caso como de um assassino em
série.
Marcos Vinícius já foi condenado por
tentativa de estupro em 2004, na cidade de Viana. Por isso, a polícia acredita
que ele pode ter feito outras vítimas em São José de Ribamar ou em São Luís,
onde mora há cinco anos.
“Não descartamos que existam mais
vítimas, não descartamos essa possibilidade. Pedimos, inclusive, muita atenção
na baixada maranhense porque a condenação dele foi por estupro na cidade de
Viana e pode ser que ele tenha feito mais vítimas de estupro na região, e
também na região da Cidade Olímpica e adjacências, em São Luís, pois nós
descobrimos que a primeira vítima também era daquela região", afirmou a
delegada chefe do departamento de feminicídio, Viviane Azambuja.
O preso disse que levou a primeira
vítima até o matagal de bicicleta e que a segunda foi de mototáxi. Segundo a
polícia, antes de ter confessado o crime, vários elementos já ligavam uma morte
à outra, inclusive marcas dos golpes de faca.
"Apareceram semelhanças do modus
operandi, semelhança entre os vestígios encontrados no dia 8 de dezembro de
2018 com vestígios encontrados no dia 5 de fevereiro de 2019", afirmou o
diretor do Instituto de Criminalística, Robson Mourão.
Após ser apresentado, Marcos Vinícius voltou para o Centro de Triagem de Pedrinhas, em São Luís, onde está desde o início de março.
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